"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sexta-feira, 7 de abril de 2017

Temer vacila e CUT manda recado: “Não basta recuar, tem que derrubar”

Vagner Freitas analisa alterações feitas pelo governo no texto da Reforma da Previdência. “Foi pressão da classe trabalhadora”

(Escrito por: CUT - Foto: Lula Marques/Agência PT)

Após as grandes manifestações de rua nos dias 8, 15 e 31 de março, o governo ilegítimo de Michel Temer recuou e fará mudanças na Reforma da Previdência. As alterações estão em cinco pontos: a aposentadoria de trabalhadores rurais, os benefícios de prestação continuada (BPC), as pensões, a aposentadoria de professores e policiais e as regras de transição para o novo regime previdenciário.
A CUT entende que não há motivo para comemoração, mas sim intensificação da pressão sobre o governo e os parlamentares. “Na realidade, o Temer não mudou de ideia, os deputados federais que, pressionados pela classe trabalhadora, decidiram recuar. Os deputados sabem que não serão eleitos em 2018 se votarem favoravelmente à Reforma da Previdência”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Central.
A decisão foi anunciada pelo relator do projeto na Câmara, Arthur Maia (PPS), que se reuniu com Temer e dois de seus ministros, Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Mesmo com o recuo de Temer, Vagner Freitas afirma que a Central manterá a pressão sobre os parlamentares. “Isso não é suficiente, queremos que ele retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar. Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for reestabelecida no Brasil”, encerrou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário