"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



terça-feira, 11 de abril de 2017

SINTE participa de reunião do Coletivo LGBT da CNTE

O Secretário Geral Sandro Luiz Cifuentes e o Secretário de Organização Sul Michel Flor estão em Brasília, representando o SINTE/SC na reunião do Coletivo LGBT da CNTE. Segundo eles, a intenção do encontro é  pensar ações e campanhas para a população LGBT, pois vivemos um período de ódio, intolerância e de retirada do debate nas escolas, de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério da Educação da nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC -, que retirou de seu texto qualquer menção à orientação sexual e identidade de gênero.
Em nota de repúdio, a CNTE ressaltou que sabe que o golpe político-institucional, por qual o Brasil passou no ano de 2016, que alçou à presidência da República, uma camarilha de corruptos, teve um caráter eminentemente misógino, machista e LGBTfóbico. O que não deixa de surpreender e estarrecer a todos é o despudor desse grupo que assumiu os rumos do País.
No último dia seis de abril, o Ministério da Educação deste governo golpista apresentou uma proposta de formulação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC -, para apreciação do Conselho Nacional de Educação. De modo absolutamente sem escrúpulo, a proposta retirou quaisquer menções aos termos orientação sexual e identidade de gênero, explicitando de forma cabal o nível de entendimento político assumido por este grupo que tomou de assalto a presidência da República: de pensamento ultraconservador, os novos gestores da educação brasileira estão totalmente capturados por setores fundamentalistas, que fazem da religião, não um objeto de emancipação e libertação, mas um instrumento de opressão às diferenças, comprometendo o caráter laico e republicano de nosso Estado.
Na oportunidade, os dirigentes participaram da assembleia dos trabalhadores em educação do Distrito Federal, representados pelo SINPRO-DF, que estão em greve há 28 dia,s e deliberaram pela continuação do movimento. Alguns professores(as) estão acorrentados(as) e fazem greve de fome, em defesa do movimento paredista e contra a retirada de direitos promovida pelo GDF e as reformas retrógradas pretendidas pelo governo federal.
 
 
 

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