(Texto: Vítor Santos - Foto: Miriam Zomer/Agência AL)
A determinação via ofício da Secretaria Estadual de Educação (SED) para que as aulas do ensino médio noturno comecem meia hora mais cedo, às 18h30, surpreendeu os deputados. “Confesso que ficamos surpresos e impactados ouvindo diretamente dos professores e alunos. Quem estuda à noite é porque precisa trabalhar durante o dia e mudança inviabiliza a continuidade do ensino médio noturno”, criticou Valdir Cobalchini (PMDB) durante a sessão desta quarta-feira (19) da Assembleia Legislativa.
Luciane Carminatti (PT) contou que a decisão deriva da impossibilidade legal de pagar adicional noturno. “Segundo o ofício circular, o ensino noturno está interrompido às 22 horas, a SED adotou esta medida arbitrária por causa do adicional noturno de meia hora, mas só os professores que dão aulas neste horário têm direito”, ponderou a deputada.
Carminatti fez um apelo para que o Executivo envie ao Legislativo projeto de lei para regularizar a situação. “Se não há previsão legal de meia hora é porque o Executivo não enviou para a casa um projeto que corrija a distorção, se mandar amanhã, vamos agilizar e aprovar”, informou Carminatti. Cobalchini concordou. “Se o problema é legal, então é de fácil solução”, afirmou o representante de Caçador.
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