"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



domingo, 31 de maio de 2015

Aos 68 dias de greve SINTE se reúne com governo para tentar reabrir as negociações

Representantes do Comando de Greve, CNTE, ALESC e governo reuniram-se, ontem, às 9 horas, na Fundação Escola de Governo – ENA -, em Florianópolis. O encontro foi intermediado pela CNTE, numa tentativa de reabertura de negociações, uma posição também defendida pelo representante da Assembleia Legislativa, Adelcio Machado, que reafirmou que a negociação não pode partir do zero, como apontou o governo, pois, até então, desde as mesas de 2011, os debates não chegaram a lugar nenhum. O governo afirmou que a minuta do termo de acordo, que foi rejeitada na Assembleia do dia 15/05, zerou o processo, e que, no momento, não tem nada para apresentar, mas que deve iniciar uma nova fase de negociações.
O Comando reafirmou que o governo não pode ignorar o processo que foi construído até o momento, e isso é o extremo. A categoria rejeitou o termo de acordo, por que não confia em uma mesa de negociação, vejamos os exemplos anteriores, que não evoluíram, e foi apenas enrolação, por culpa do próprio governo, que não se acertou internamente, para homologar as decisões da mesa de estudos, após a greve de 2011.
Marta Vanelli, Secretária Geral da CNTE, disse que a discussão da carreira não é simples, e tem dúvidas se, em 30 dias, a mesa tem condições de discutir com profundidade, é um desafio. Além disso, temos que ter como horizonte a Meta 17 e 18 do PNE. Quanto à carreira/tabela, existem várias questões que necessitam ser definidas, tais como: prazo de implantação, dispersão da carreira, reenquadramento, percentual entre os níveis e referências.
O representante da ALESC, Adelcio Machado, afirmou que não devemos deixar que a mesa se perca, temos que aproveitar essa oportunidade, e não existe outra forma de resolver a questão da carreira e da greve. A responsabilidade de resolver o problema é nosso, ninguém vai solucionar.
O Comando de Greve Estadual deve avaliar a audiência, em reunião marcada para a próxima segunda-feira, 01/06, em Campos Novos, e divulgar nota política sobre o assunto.

sábado, 30 de maio de 2015

Comando Estadual de Greve se reúne na 2ª para reavaliar proposta do governo sem novidades

A reunião de representantes do SINTE/SC e da CNTE, com o secretário de Estado da Educação, realizada na manhã de hoje, não teve qualquer novidade. O secretário Eduardo Deschamps apresentou a mesma proposta feita, há duas semanas, sob a condição de a greve do magistério chegar ao fim.
Para reavaliar a proposta, integrantes do Comando Estadual de Greve se reúnem, na próxima segunda-feira (1º/06), em Campos Novos. O Comando Estadual de Greve conta com a participação de representantes de todas as Regionais do SINTE/SC.
A proposta a ser reavaliada será:
SINTE – Que seja instituída uma mesa de negociação que não ultrapasse 30 dias, para discutir o novo Plano de Carreira dos Trabalhadores em Educação do Estado de Santa Catarina, sem a implantação da política meritocrática, e sem a retirada de direitos (a manutenção da regência de classe) a revisão da Lei Complementar da Lei 456/2009. Que, ao final do prazo, seja apresentado documento oficial conclusivo ao Sindicato, com o resultado da mesa de negociação. Durante este período, não deverá ser enviado projeto de lei à ALESC.
RESPOSTA DO GOVERNO: A Mesa de Negociação será composta por 6 membros do governo, um membro da Comissão de Educação da ALESC, 6 membros do SINTE e um membro da CNTE. O prazo da Mesa será de 30 dias e prorrogáveis por mais 15 dias.  A pauta será o Novo Plano de Cargos e Salários e temas pertinentes à Carreira, os 13,01% para todos da Carreira, além do LC 456/2009 (Lei dos ACTs).

SINTE – Que sejam anistiadas todas as faltas, de 2012 a 2015.
RESPOSTA DO GOVERNO: Será enviado um PL à ALESC, anistiando as faltas da greve de 2012, no prazo de 10 dias, a contar da data da primeira Reunião da Mesa. As faltas de mobilização de 2013 e de 2014 serão discutidas, na primeira Reunião da Mesa. As faltas desta greve serão abonadas, mediante calendário de reposição, discutido na escola, encaminhado à GERED e homologado pela SED. A restituição dos descontos dar-se-á, à medida que as aulas forem efetivamente repostas.

SINTE – Que seja revogado o decreto 3593/2010.
RESPOSTA DO GOVERNO: Será providenciada a alteração da redação do § 3º do art 3º do Decreto referido no inciso III da cláusula anterior, a fim de garantir a progressão do membro do Magistério Público Estadual que tiver até 1 falta injustificada por ano, durante o período aquisitivo.

SINTE – Que seja efetuado o pagamento do reajuste de 13,01%, na Carreira, retroativo a 01/2015.
RESPOSTA DO GOVERNO: Será discutido na Mesa de Negociação com o Novo Plano de Carreira.

Além disso, foi cobrado do governo, a resposta ao documento enviado sobre a Suspensão dos Processos Administrativos contra os/as trabalhadores/as, a não retirada de direitos e a não contratação dos ACTs como horistas.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

SINTE é chamado para audiência com o governo

O SINTE/SC recebeu, nesta quinta-feira (28), ofício do governo, marcando audiência com dirigentes da CNTE e representantes do SINTE/SC, para o próximo sábado (30). No documento, diz que será recebida uma comissão de, no máximo, sete membros, contando com os representantes da CNTE. A audiência será com o secretário da Educação, Eduardo Deschamps, e o representante da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o professor Adélcio Machado dos Santos.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Comando Regional de Greve de Palmitos realiza reunião amanhã

O Comando Regional de Greve do SINTE de Palmitos realiza amanhã (28/05), importante reunião, às 19 horas, na sede da Regional. Conforme a Coordenadora Regional do SINTE de Palmitos, professora Elivane Secchi, durante a reunião, um dos assuntos de debate será o anúncio da medida liminar requerida pelo SINTE/SC, para impedir a contratação de professores temporários para substituir aqueles que fazem greve. Também, a reunião do Comando Regional de Greve tratará sobre as decisões encaminhadas pelo Comando Estadual de Greve do SINTE/SC.

Nota Política: Substituição de grevistas

O SINTE/SC, entidade sindical que representa os trabalhadores em educação do Estado, vem a público repudiar veementemente a ação do governo, de substituição dos/as professores/as em greve, um ato arbitrário que vai na contramão das garantias constitucionais acerca do direito de greve (art. 9 e 37) e descumpre a legislação que regulamenta esse direito (Lei 7.783/89), sendo vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos. Essa postura do governo desobedece, inclusive, a decisão do TJ que proíbe sanções administrativas aos trabalhadores em greve, uma vez que a greve é considerada legal.
A ação de substituição de grevistas adotadas pelos governos de Santa Catarina, São Paulo e Paraná segue a receita já usada na década de 1980, e se baseia na legislação estadual anterior à Carta Constitucional de 1988 e da Lei de Greve de 1989, cujo objetivo era impedir a livre organização dos/as trabalhadores/as, que lutavam por melhores condições de vida, e pelo restabelecimento da democracia.
Sua estratégia é montar um palco de guerra, para coibir a luta dos/as trabalhadores/as em busca de seus direitos. Esta forma de agir demonstra despreparo e descompromisso, no trato com a categoria e com a educação, pois não se resolve o conflito com a punição dos grevistas, mas, sim, com uma negociação decente com a categoria.
O governo foge à sua responsabilidade para com a educação, que, além de não respeitar os/as trabalhadores/as que estão em greve, não leva em consideração a qualidade da educação oferecida aos/as alunos/as, uma vez que contrata pessoas que não são profissionais, e usam o magistério como bico, depreciando a educação.
Por isso, o SINTE/SC repudia esta ação, e não reconhece este tipo de contrato, pois o efeito desta prática, dentro do espaço escolar, é desastroso, uma vez que a contratação destes/as substitutos/as não leva em consideração a formação dos/as contratados/as, e seu objetivo é simplesmente colocar alguém em sala, para garantir o ano letivo. Para nós, isso é inaceitável, pois nossa política sempre foi em defesa de uma educação pública gratuita e de qualidade.
É necessário que não permitamos a implementação desta política que compromete esta e futuras mobilizações. Neste sentido, orientamos as Coordenações Regionais que continuem as ações nas GEREDs para impedir que as vagas sejam escolhidas, medida que impede o efeito da greve, que é justamente a paralisação das atividades escolares.
O SINTE/SC também encaminhou ação judicial, com pedido de medida liminar, para que seja declarada pela Justiça a ilegalidade desta medida, com a nulidade de todos os seus efeitos e hoje, o desembargador Jorge Luiz de Borba concedeu a medida liminar requerida pelo SINTE/SC para impedir a contratação de professores temporários para substituir aqueles que fazem greve.

Liminar determina a suspensão das contratações de professores substitutos

O desembargador Jorge Luiz de Borba concedeu, na manhã desta quarta-feira (27), a medida liminar requerida pelo SINTE/SC, para impedir a contratação de professores temporários para substituir aqueles que fazem greve. A decisão foi tomada, ao despachar o pedido formulado no Mandado de Segurança nº 2015.021415-5 impetrado pelo SINTE/SC. Anteriormente, ao julgar o pedido formulado pelo Estado de declaração de abusividade da greve o magistrado já havia entendido que não existiam “elementos que sugerissem a iminente impossibilidade de retomar o período letivo, com novo calendário, sem prejudicar a educação dos alunos”. Valendo-se desse mesmo raciocínio, o desembargador considerou desnecessária a medida do Estado de promover a substituição dos professores em greve.
A medida liminar constitui-se uma vitória significativa do magistério que permanece em greve há 63 dias. As contratações ficam sem efeito, ou seja, serão revertidas e que os titulares das vagas terão o direito da reposição de aulas após a greve.  A orientação é que todos os comandos de greves das regionais tirem cópias da decisão, levem imediatamente nas Gereds e informem as gerentes Regionais da decisão e de suas consequências posteriores, caso haja contratação descumprindo da decisão para impedir que mais pessoas sejam contratadas.

 Leia a liminar
Mandado de Segurança n. 2015.021415-5, de Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Impetrante:  Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede  Pública  de Ensino do Estado de Santa Catarina – Sinte
Advogado: Dr. Marcos Rogério Palmeira (8095/SC)
Impetrados: Governador do Estado de Santa Catarina e outro
Procurador:   Dr.   João   dos   Passos   Martins   Neto (Procurador   do   Estado)
(5959SC)
Relator: Des. Jorge Luiz de Borba
DESPACHO
O  Sindicato  dos  Trabalhadores  em  Educação  na  Rede  Pública  de Ensino do Estado de Santa Catarina – Sinte impetrou mandado de segurança contra atos  do  Governador  do  Estado  de  Santa  Catarina  e  do  Secretário  de  Estado  da Educação, narrando, em suma, que os impetrados, segundo indicaram em missivas remetidas   a   alguns   subordinados,   tencionam   arregimentar,   nos   próximos   dias, professores  mediante  contratos  temporários,  de  vinte  dias,  a  fim  de  que  esses substituam os efetivos que estão em greve. Alega, em suma, que é especificamente vedada a contratação de trabalhadores substitutos em caso de greve; que tampouco se   trata   de   hipótese   de   admissão   por   contrato   temporário   prevista   na   Lei Complementar Estadual n.  456/2009; e que a admissão desses trabalhadores é desnecessária, já que as aulas de um período de apenas vinte dias podem ser repostas pelos grevistas, quando retornarem ao trabalho, sem prejuízo do ano letivo.
Requereu a concessão liminar de segurança a fim de que se suspenda a mencionada contratação e, ao final, a declaração de nulidade de tais atos.
É o relato do necessário.
Nos   autos   da   "ação   declaratória   condenatória"   n.   2015.029875-9, movida pelo Estado de Santa Catarina em face do sindicato aqui impetrante, referente à greve mencionada na inicial do presente feito, o Estado requereu liminarmente que se determinasse o imediato e integral retorno dos professores ao trabalho, sob pena de   multa,   ou,   sucessivamente,   o   restabelecimento   do   serviço   "na   proporção necessária para que não haja prejuízo aos alunos, principalmente em relação àqueles [professores] lotados nas escolas totalmente paralisadas" (fls. 24-25 daqueles autos).
Esses pedidos foram indeferidos em decisão na qual se apontou que, ainda em outra ação   conexa,  qual   seja,   a   "ação   declaratória   de   legalidade   de   greve"   n. 2015.021384-7, movida pelo Sinte, este último juntou minuta de proposta de acordo debatida pelas partes em 12-5-2015, em cuja cláusula quarta se aventou a reposição das   aulas  e  consequentemente  o  abono  de  faltas  e  a  reposição  dos  salários  não pagos, e observando-se que se ainda existe a possibilidade de que as aulas sejam repostas e as faltas abonadas, como dá a entender a minuta, não parece que haja ainda "necessidades inadiáveis" de retomar o serviço, para usar os termos do art. 11 da  Lei  n.  7.783/1989.  Entendeu-se que não havia elementos que sugerissem a iminente impossibilidade de retomar o período letivo, com novo calendário, sem prejudicar a educação dos alunos.
O mesmo raciocínio se aplica no tocante ao pedido do mandado de segurança. O art. 7º, parágrafo único, da Lei n. 7.783/1989 dispõe que "É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14" (grifou-se).
Não há indícios, por enquanto, de que haja necessidade premente de substituição dos professores – à parte qualquer outra discussão, por enquanto, relativa à legalidade da contratar trabalhadores temporários para esse fim.
Já se tendo, por outro lado, determinado nos autos n. 2015.029875-9 a tomada de medidas que coíbam o abuso do direito de greve, parece subsistente, ao menos em juízo liminar, e enquanto não ouvidas as autoridades coatoras, o direito líquido e certo dos trabalhadores de não serem substituídos, ao passo que a iminência do ato coator está bem documentada (fls. 58-60), inclusive com cópia de parecer favorável da consultoria jurídica da Secretaria de Estado da Educação.
De resto, a admissão de ACTs parece enquadrar-se em casos de responsabilidade direta das autoridades coatoras pela prática do ato impugnado, como exige o Enunciado n. 1 do Grupo de Câmaras de Direito Público.
Pelo exposto, concedo liminarmente a segurança e determino que as autoridades impetradas suspendam imediatamente a contratação de professores temporários para substituir profissionais em greve.
Notifiquem-se as autoridades apontadas como coatoras para, querendo, prestar informações no prazo de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência à Procuradoria-Geral do Estado, conforme exige o art. 7º, II, da Lei n. 12.016/2009.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Florianópolis, 26 de maio de 2015
Jorge Luiz de Borba
RELATOR

terça-feira, 26 de maio de 2015

Membros do Comando de Greve entregam documento a líderes de bancada na ALESC

Conforme deliberado na última reunião do Comando Estadual de Greve, que aconteceu ontem, 25, em Lages, representantes do mesmo foram, na tarde de hoje, 26, na Assembleia Legislativa, entregar um documento as lideranças de bancada, com o objetivo de solicitar a intermediação dos parlamentares, na reabertura de negociações do governo do Estado com a categoria do magistério.

Veja a carta entregue:

Exmo. Sr.

Deputado/a

Líder da Bancada do …………. Assembleia Legislativa do Estado de SC

Nesta

Senhor/a Deputado/a;

Vimos, por meio deste, solicitar uma reunião com a bancada de seu partido, para que essa entidade possa ter a oportunidade de expor os motivos da continuidade da greve e as reivindicações do nosso movimento, o mais breve possível.
A categoria, reunida em Assembleia Estadual, no dia 15/04, avaliou que a proposta apresentada pelo governo contemplou algumas de nossas reivindicações, tais como:
1) A retirada da gratificação do incentivo de sala de aula, que representa uma ação exclusivamente meritocrática;
2) Inclui na tabela os níveis de Ensino Médio e Licenciatura Curta.
3) A retirada da MP 198 e com os professores ACT’s sendo equiparados na tabela aos efetivos;
4) A progressão será a cada três anos com 120 horas de curso de formação.

Porém, continua com muitos pontos questionáveis como:
1) O engessamento da tabela no valor de 200 milhões, não colocando mais dinheiro para que efetivamente a tabela seja descompactada.
2) Incorporação da regência, mecanismo que o governo usa para fazer a descompactação.
3) O reajuste estará vinculado diretamente a variação do percentual do Fundeb do ano anterior, até atingir 40% da diferença entre os níveis do ensino médio e Licenciatura Plena.
4) As aulas excedentes serão diminuídas gradativamente e o valor de cada aula será de 5% referente ao valor do vencimento de março de 2015.
5) A hora atividade poderá ser cumprida da seguinte forma: 50% na escola e 50% em local de livre escolha pelo professor.
6) A contratação dos ACT’s se dará de duas formas, por módulo e como como horista. No caso do horista, quando a quantidade de aulas não atingir a carga horária dos módulos somados com a hora atividade.
7) O enquadramento na proposta de estudo apresentada anteriormente pelo governo seria por tempo de serviço e formação, já na nova proposta apresentada será pela formação e letra em que o/a trabalhador/a se encontra.
8) O governo analisa a transformação do incentivo à sala de aula em prêmio por desempenho da escola, a ser aplicado para todos os profissionais da unidade escolar de acordo com avaliações de aprendizagem, assiduidade e outros requisitos a serem definidos, ou seja, isso significa que a meritocracia irá continuar.
Essa é uma greve de resistência, para garantir a manutenção de direitos, e segue, até este momento, pela força da mobilização. No conjunto da atual proposta, a questão financeira foi rebaixada, pois nenhum elemento novo foi colocado, ou seja, nenhum dinheiro a mais, apenas a redistribuição na tabela dos 200 milhões já existentes.
O governo deixou claro que as negociações somente serão reestabelecidas com o final da greve. Isso, a categoria não aceitou, por que todas às vezes que ela negociou, depois da volta ao trabalho, o governo não cumpriu os acordos estabelecidos.

Diante do exposto agradecemos desde já o apoio;

Atenciosamente,

COMANDO ESTADUAL DE GREVE
 
 
 
 
 
 

Comando de greve define encaminhamentos para o movimento

 
 O Comando Estadual de Greve esteve reunido, ontem, 25/05, em Lages, para definir os próximos passos do movimento grevista do magistério de SC. Durante todo o dia, eles debateram sobre as diversas formas de ataques que a categoria em greve vem enfrentando, entre elas, a decisão do Tribunal de Justiça em restringir as manifestações, medida ainda não oficializada ao SINTE pelo TJ. Nesta questão, foi aprovado que o Sindicato vai entrar com recurso sobre a decisão do desembargador. Também, foi deliberado pela elaboração de resolução política do Sindicato sobre a substituição dos grevistas, reafirmando o porquê de nossa posição contrária, para o governo, categoria e sociedade.
O Comando decidiu, ainda, que vai continuar buscando interlocutores, para intermediar a reabertura de negociações com o governo, entre eles, a CNTE, deputados, FIESC, Conselho Estadual de Direitos da Criança e Adolescente, FCDL, OAB, Defensoria Pública, Conselho Tutelar, Associação Comercial, CDL, Igrejas, entidades sindicais e movimentos sociais. Serão garantidos os atos nas GEREDs, de acordo com o calendário de escolha das vagas, com participação de outras Regionais, até a notificação do Tribunal de Justiça.
O SINTE/SC vai participar, também, da Campanha SOS Educação Pública, chamada pela CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação -, no dia 28/05. De acordo com a CNTE, as pessoas devem usar preto para ir às escolas, ao trabalho, e fazer faixas pretas com a #SOSEducaçãoPública. Pendurar os cartazes e faixas nas escolas, em monumentos, nas janelas de casa, e fotografar essa participação e postar nas redes sociais.
Outra decisão importante será a realização de três atos macrorregionais, no dia 29/05, data de Mobilização Nacional, convocada pelas Centrais Sindicais, tendo como pauta principal, a luta contra o PL 4330, das terceirizações, as Medidas Provisórias 664, 665 e ajuste fiscal. Os atos acontecerão em Florianópolis, Joinville e Chapecó, com a participação de todas as Regionais Florianópolis, (Itajaí, Araranguá, Criciúma, Tubarão, Laguna, Florianópolis e São José), Joinville, (Joinville, Jaraguá do Sul, Canoinhas, Blumenau, Mafra, Rio do Sul, Ibirama, Ituporanga e Brusque) e Chapecó (São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, Lages, Joaçaba, Concórdia, Caçador, Xanxerê, Maravilha, Curitibanos, Campos Novos, Videira, São Joaquim e Palmitos).
Será mantida a ocupação da ALESC, até a notificação e clareza da decisão judicial sobre o que implica a mesma, a assessoria jurídica do SINTE vai analisar o documento, e enviar seu parecer para o Comando, que deve dar os encaminhamentos necessários. Se tiver a decisão de desocupar, será comunicada a presidência da ALESC sobre a decisão.

CNTE organiza movimento nacional pela valorização do educador

Para mostrar que a sociedade é contra a precarização dos direitos dos trabalhadores, a CNTE organiza, no dia 28 de maio, um movimento nacional pela valorização do educador: a mobilização SOS Educação Pública. De acordo com o presidente da CNTE, as pessoas devem usar preto, para ir às escolas, ao trabalho, e fazer faixas pretas com a #SOSEducaçãoPública. Pendurar os cartazes e faixas nas escolas, em monumentos, nas janelas de casa, e fotografar essa participação e postar nas redes sociais.
A CNTE convoca, ainda, os educadores para a greve geral da CUT e demais centrais sindicais, no dia 29, sexta-feira, contra a terceirização e a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Comissão fará seminários regionais para debater Plano Estadual de Educação

(Foto: Laís Amorim/Agência AL)
A Comissão de Educação planeja a realização de uma série de seminários regionais para discutir o Plano Estadual de Educação, que deve ser encaminhado pelo Poder Executivo para a Assembleia Legislativa nos próximos dias. O requerimento, de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), foi aprovado pelos membros do colegiado durante reunião ocorrida na manhã desta terça-feira (26).
De acordo com a vice-presidente da comissão, a proposta é apresentar o documento em todas as regiões do estado e abordar temas relacionados às 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE). "Vamos abordar assuntos como gestão democrática, valorização dos profissionais de educação, plano de carreira, financiamento, para subsidiar o debate com relação ao plano estadual."
A comissão deve definir, ainda nesta semana, as datas e as cidades que sediarão o evento.

Greve dos professores estaduais
Por iniciativa da deputada, o colegiado enviará ofícios ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte-SC) e ao governo estadual para solicitar cópias das pautas tratadas durante a greve de 2015. "Nosso papel não é assumir a caneta do governo e nem interferir nas decisões do sindicato. O papel do Parlamento é intermediar o diálogo entre as duas partes e estabelecer uma mesa de negociações para que se possa avançar no plano de carreira que contemple as necessidades do magistério", disse Luciane.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A greve continua

Acabou, agora há pouco, a reunião do Comando Estadual de Greve do SINTE/SC, em Lages. Por decisão da maioria, a greve continua, sem data marcada para Assembleia Estadual. O Comando Estadual de Greve deve divulgar todos os informes e encaminhamentos da reunião.

Comando Estadual de Greve reunido

O Comando Estadual de Greve do SINTE/SC está reunido, hoje à tarde, em Lages. Em pauta, informes, avaliação e encaminhamentos. O ofício do secretário de Estado da Educação, afirmando que se dispõe a negociar, desde que a categoria volte ao trabalho, está sendo analisado, e nova Assembleia Estadual deve ser marcada.