"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

SINTE/SC negocia com FCEE e folha suplementar deverá sair até 12 de março

Integrantes da Executiva Estadual do SINTE se deslocaram à audiência com o Diretor de Administração José Souza Filho, Consultor Jurídico Eduardo Fernandes Serafim e a Gerente de Gestão de Pessoas Rosa de Lima Reginaldo, para tratar da situação dos ACTs que trabalharam no mês de fevereiro/18. Esses professores fizeram a escolha de vaga para 2018, ainda em 2017 e as documentações para a contratação foram entregues nas conveniadas e na FCEE. Iniciaram suas atividades no dia 19/02 e estão sem receber seus pagamentos referente ao mês de fevereiro, são cerca de 2000 profissionais por todo o Estado.
A FCEE alega que o problema aconteceu porque não possuem o sistema da SED de análise e implementação dos processos de contratação, precisando fazer um a um, manualmente, também mencionaram um grande número de erros na documentação dos professores. Afirmaram ainda, que as Gereds não digitalizam nenhum processo para agilizar o trabalho da FCEE e enviaram a documentação no período de 09 a 16/02. Eles apontam a necessidade da Secretaria de Educação tomar parte dessa questão, pois a Fundação precisa estar inserida no mesmo sistema de dados.
O SINTE/SC ressaltou que em tempos de era digital é inaceitável que o sistema da FCEE não seja completamente automatizado e que os trabalhadores ACTs não podem mais esperar por seus salários, visto que, receberam seus últimos vencimentos em dezembro de 2017.
Em sua exigência o SINTE solicitou prazo para a implementação da folha suplementar, pois a categoria não pode ser penalizada por falta de estrutura por parte das instituições. A FCEE afirmou que a folha fica a cargo da Secretaria de Administração do Estado, imediatamente foi feito contato pelo Sindicato com o Diretor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Luiz Antônio Dacol, que se comprometeu a rodar a folha assim que a documentação for enviada pela FCEE.
A Fundação afirma que farão mutirão de trabalho e que a folha suplementar será paga até o dia 12 de março.

SINTE/SC inicia cobrança da Gratificação de Produtividade para Aposentados/as da FCEE

Professoras e professores aposentados do Magistério Público Estadual

A Assessoria Jurídica do SINTE vem informar que a ação judicial que pleiteia a Gratificação de Produtividade instituída pela Lei nº 13.763/2006 transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recursos contra a decisão que reconheceu o direito das servidoras e servidores efetivos que se aposentaram com lotação ou exercício do cargo na Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE, mesmo que exercendo suas funções nas APAE’s.
A decisão judicial condenou o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV ao pagamento das parcelas retroativas desde 26 de junho de 2008 (data de publicação da Lei Complementar nº 412/2008 que estabeleceu a responsabilidade do IPREV pela gestão das aposentadorias).
Além disso, é importante chamar a atenção para aquelas servidoras e servidores que atuavam nas APAE’s através de “Afastamentos para atender imperativo de convênio” e se aposentaram antes de 25 de maio de 2004 e que, portanto, não foram redistribuídos da SED para a FCEE por meio da Portaria nº 026/2004. Nestes casos, o IPREV não promoveu a implementação da Gratificação de Produtividade na folha de pagamento, mas o judiciário já reconheceu o direito também destes servidores ao recebimento da referida verba remuneratória.
Em resumo, as servidoras e servidores que têm direito à Gratificação de Produtividade precisam atender aos seguintes requisitos:
- ser efetivo;
- ter se aposentado com lotação ou exercício na FCEE ou APAE’s;
- ter atuado até a data de aposentadoria através de “Afastamentos para atender imperativo de convênio”;
- ter se aposentado com paridade remuneratória.

Portanto, para dar prosseguimento à cobrança das parcelas retroativas, necessitamos dos seguintes documentos:
- transcrição funcional;
- fichas financeiras desde 2008 até 2018;
- portarias de redistribuição para atuar na FCEE ou APAE’s (somente para quem se aposentou antes de 25 de maio de 2004);
- procuração;
- pedido de assistência judiciária gratuita.

Por fim, reiteramos que uma categoria forte é construída por meio da luta na defesa de seus direitos! E a Assessoria Jurídica do SINTE procura estar sempre firme e atuante no amparo jurídico da categoria nessa luta. Com votos de consideração e apreço, permanecemos.

Aldoir José Kraemer
Coordenador Estadual

Robson Cristiano da Silva
Secretário de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas

Assessoria Jurídica do SINTE/SC

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Críticas a vetos, apresentação de propostas e solidariedade marcam sessão desta terça-feira na ALESC

(Texto: Assessoria de Comunicação da ALESC – Foto: Solon Soares/Agência AL)

O deputado Dirceu Dresch (PT) destacou três vetos do Executivo a projetos aprovados pelo Legislativo e que terão “atenção especial” do Partido dos Trabalhadores. O primeiro, segundo ele, é o veto à anistia das faltas dos trabalhadores da educação. “Recuperaram as aulas e o estado não quer reconhecer”, lamentou o parlamentar.
O segundo veta a introdução de alimentos sem agrotóxicos e venenos nas merendas das escolas; e o terceiro diz respeito ao plano de cargos e salários da Defensoria Pública.
O deputado Jean Kuhlmann ocupou a tribuna para pedir o apoio dos colegas para dois projetos de lei de sua autoria. Um deles autoriza o Serviço Móvel de Urgência (Samu) a transportar pacientes que têm plano de saúde para hospitais conveniados, e não apenas em hospitais públicos, como ocorre atualmente. “Quando o paciente tem plano de saúde e entender que pode ser atendido no hospital do plano, que o Samu possa deixa-lo lá”, defendeu Kuhlmann.
O outro projeto de lei revoga autorização legislativa para que o Deter cobre das prefeituras pelo transporte de pacientes e alunos, inclusive das Apaes, cujo deslocamento seja intermunicipal.
“Cometemos um erro, agora temos que corrigir, desonerando as prefeituras dessa taxa”, concordou Darci de Matos.

Refis para as micros e pequenas
Darci de Matos defendeu a derrubada do veto aposto pelo presidente Michel Temer à lei que criou o refis para as micros e pequenas empresas. “Têm refis para banqueiros e multinacionais, mas o governo vergonhosamente vetou o refis para as micros e pequenas empresas, uma atitude inadmissível porque são responsáveis por 60% dos empregos formais e 30% do PIB”, justificou Darci.

Solidariedade à deputada Ana Paula
Membros das bancadas do PT, PR e PSD, além de dezenas de mulheres que lotaram o anel superior do Plenário Osni Régis, prestaram solidariedade à deputada Ana Paula Lima (PT) na sessão desta terça-feira (27) da Assembleia Legislativa, por comentário feito pelo deputado Roberto Salum (PRB).
“Estamos nos aproximando do 8 de março e há temas mais atuais do que nunca: a luta das mulheres, a resistência, o vencimento de preconceitos, é uma luta contínua”, avaliou Luciane Carminatti (PT), acrescentando  que “cada homem que se levanta contra uma mulher, encoraja-a a lutar por sua liberdade”. 
“Como líder da bancada quero dizer quer nos orgulhamos das grandes mulheres que lutam pelo Brasil, que lutam pela justiça, elas estão aqui porque representam mulheres e homens deste estado”, declarou Dirceu Dresch (PT).
Ana Paula Lima (PT) agradeceu as manifestações de apoio e cobrou dos homens mudança de atitude: “Todo carinho e apoio recebido nos últimos dias dão a certeza de que estou no lugar certo, somos seres políticos e fazemos política o dia inteiro. Muitos homens ainda não aceitam o papel protagonista das mulheres: nos matam, nos mutilam, mas não nos calam, queremos uma sociedade justa entre homens e mulheres, nem mais, nem menos. Queremos respeito, não me venham com flores, mas com mudanças nas atitudes”, reivindicou a parlamentar.
Roberto Salum (PRB) se defendeu na tribuna e acusou a deputada Ana Paula e o marido, deputado federal Décio Lima (PT/SC), pela não duplicação da BR-470. “As vaias são para desviar a atenção da BR-470, foram eleitos em cima da 470 e morreu um monte de gente, ainda estão esperando a resposta do Lula e da Dilma, esse é o grande partido da revolução, mas quanto mais gritam, mais me dão energia”, afirmou Salum, que garantiu que não estar “preocupado com as vaias”.

Jaques Wagner
Dirceu Dresch protestou contra ordem de busca e apreensão em imóveis do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, acusado de desviar recursos na construção do estádio da Fonte Nova para a Copa do Mundo de 2014.
“Ontem e hoje pela manhã mais uma perseguição do judiciário a uma liderança exemplar do país, o Jacques Wagner. É um Judiciário com resquícios da ditadura, que condenava as pessoas sem provas, em vez do estado provar, a liderança tem de provar que é inocente, como é o caso do famigerado tríplex que o juiz Moro insiste que é do presidente Lula, mas não tem nenhum documento que comprove, o tríplex é da OAS e foi dado em garantia”, reclamou Dresch.

Todos pela Educação lança Manifesto Educação Já!

Manifesto Educação Já!

Anos eleitorais sempre abrem, ainda que de maneira difusa e pouco organizada, a chance de refletirmos sobre o País no qual desejamos viver. Parecemos, no entanto, perder em sequência estas oportunidades, adiando indefinidamente o ingresso do Brasil, de fato, na Era do Conhecimento e no século 21.
Trazemos, nesta esteira, uma herança marcada por profundas cicatrizes contornadas pela exclusão, desigualdade, insegurança, mergulhos em crises econômicas e corrupção. Estas desilusões multiplicam-se em ciclos viciosos e, a cada episódio, afastam o cidadão brasileiro da esperança de, um dia, confiar em suas instituições públicas e, por consequência, em dias melhores.
As dores mais comuns dos eleitores moldam a narrativa de sustentação aos programas de governo e, também, das genéricas propostas apresentadas como argumento de defesa dos postulantes. Não há como deixar de lado a economia – reformas a reboque -, segurança e saúde. Mas, quando se fala em projeto – e não somente em medidas tópicas que estanquem nossas sangrias recorrentes -, o que falta?
O salto de desenvolvimento do qual precisamos não pode ser dado sem uma peça histórica e sucessivamente negligenciada pelos governos em seus pacotes de prioridades: a Educação. Educação não apenas como propulsora de uma nação à altura do protagonismo que deveria exercer, mas como fio condutor de histórias de vida menos cruéis, apartadas, ceifadas por um destino selado muitas vezes nos seus primeiros anos. Tomemos como exemplo a parcela de quase 55% de crianças praticamente analfabetas que estudam nas escolas públicas no terceiro ano do Ensino Fundamental. Como aceitar um País que, na largada, simplesmente descarta boa parte do seu futuro de uma maneira tão natural?
Ao longo das últimas duas décadas, achou-se que o Brasil resolveria o problema da Educação ao ampliar o acesso à escola. E que ao aumentarmos a média de escolaridade da população (o que fizemos), seus impactos automaticamente seriam refletidos em diferentes esferas. Entretanto, não foi o que aconteceu, pois deixamos de prestar atenção ao que ocorre dentro dela. Qual a qualidade do tempo passado sob aquele teto? Que impacto essa rotina gera, efetivamente, nas vidas em jogo por ali?
Para não perder mais uma oportunidade, é necessário dar à “melhoria da qualidade da Educação” a urgência que ela demanda para que possamos dar um real salto de desenvolvimento nas trajetórias de cada um dos nossos cidadãos e, como resultado, celebrar a realização do nosso potencial como nação.
O bonde que, piedosamente, passa mais uma vez diante de nós, pede que o projeto que nos conduzirá a esse Brasil eternamente idealizado ligue o alerta para a Educação e a coloque como alicerce fundamental deste plano. Sozinha, a Educação não resolverá todos os nossos problemas; todavia, não há solução possível e duradoura que não tome a Educação como real prioridade – ou seja, uma exigência.
O que isso significa? Uma Educação Básica Pública de qualidade mostrará indicadores melhores e contribuirá para o progresso reais naquilo que são nossos repetitivos calcanhares de Aquiles.
Como pensar um Brasil com mais renda e oportunidades sem Educação? De acordo com levantamento da centenária associação global de pesquisa e negócios Conference Board, a riqueza gerada pelos brasileiros não chegou a evoluir 30% nas últimas três décadas, enquanto a dos Estados Unidos variou positivamente em 69% e a da Coreia do Sul, 512%. Para restringir o exemplo à vizinhança, o Chile cresceu 140% de acordo com a métrica.
Quando se fala em dinheiro no bolso, Educação importa, sim: a diferença de renda entre os Estados Unidos e o Brasil é de 40%. E, se evoluíssemos apenas um desvio-padrão no nosso desempenho educacional, teríamos a chance de ter um crescimento anual dois pontos percentuais maior. Nada mal para o tamanho da nossa economia, não?
Sem falar em nossa competitividade perante outros países: no mais recente ranking desenvolvido pelo Fórum Econômico Mundial – apesar de figurarmos entre as dez maiores economias do mundo, ocupamos apenas a 127a posição quando isolamos a variável “Qualidade da Educação Primária”. Resultado: amargamos o 80o posto na classificação geral.
Como pensar em um País com melhor saúde para todos sem Educação? Apenas um ano adicional de escolaridade materna reduz as probabilidades de prematuridade e nascimentos de crianças abaixo do peso ideal em 0,7 e 1,3 pontos percentuais, respectivamente. Ou, quando falamos de doenças que assustam grande parte das pessoas, se cada criança no mundo receber Educação Primária suficiente, sete milhões de casos de HIV podem ser evitados nos próximos 10 anos.
Como pensar em um País mais seguro para todos sem Educação? Como se orgulhar de um País que tem a quarta maior população prisional do mundo e perceber que esse contingente triplicou desde o ano 2000? No Brasil, são 306 presos para cada 100 mil habitantes. Já a média global é de 144 presos por 100 mil pessoas. Dos encarcerados, dois em cada três não chegaram a concluir o Ensino Fundamental.
Como pensar em um País livre da corrupção sem Educação? Em 2002, 53% dos eleitores sem Educação Básica disseram que poderiam votar em políticos que “roubam, mas fazem”. No entanto, tais percentuais diminuíram para 38% das pessoas que têm o Ensino Médio, e para 25% dos que têm formação universitária. Segundo o sociólogo Alberto Carlos Almeida, praticamente um terço dos brasileiros definem como ''favor'' - e não como corrupção - um funcionário público receber um presente de uma empresa depois de ajudá-la a ganhar um contrato do governo. Mas entre os analfabetos, esse percentual sobe para 57%. Entre os classificados como formados em nível superior, só 5% partilham dessa afirmativa.
Sem falar, claro, do grave cenário de estagnação da própria Educação Básica no Brasil. De cada 100 crianças que ingressam na escola, somente 65 concluem o Ensino Médio. E, entre elas, o panorama é ainda mais grave: apenas 7% com aprendizagem adequada em matemática e 28% em português. Entre essas 65, só sete dão sequência à trajetória escolar e rumam para o Ensino Superior. O restante fica pelo caminho.
Não há, portanto, um caminho para a melhoria significativa da Educação sem que ela seja de fato uma prioridade. E, muito menos, não se vislumbra uma alternativa para um País tornar-se mais forte economicamente, mais seguro, mais saudável e ético sem Educação de qualidade.
Mas, que caminho é esse? O Todos Pela Educação, ao lado de outras instituições e pensadores, aponta para pilares que poderão promover uma rápida melhoria deste panorama. Estes pilares bebem em evidências da literatura existente e experiências de sucesso em solo brasileiro, além de remeterem exatamente a uma jornada de transformação no caminho de um aluno que ingressará agora na escola pública e concluirá o Ensino Médio em 2030.
Para que escola pública deixe de ser sinônimo de má qualidade, ela precisa estar no centro dessa agenda e pautada pela relação aluno-professor, ou seja, o que efetivamente ocorre dentro de cada sala de aula do país. Com isso, a primeira medida que propomos é uma profunda reformulação do conjunto de políticas docentes nacionais e subnacionais de modo a assegurarmos professores bem preparados, motivados e com condições de trabalho adequadas, da creche ao Ensino Médio. Tudo isso para, ao fim e ao cabo, recuperar a relevância e a atratividade da profissão, variável chave de qualquer sistema de educacional de sucesso.
Tudo começa na “primeira infância”, período do 0 aos 6 anos de idade em que a literatura aponta como momento crucial para o desenvolvimento de uma pessoa ao longo de sua jornada escolar e da vida. Precisamos garantir que as crianças ingressem no mundo da melhor forma possível – com políticas de atendimento interssetorial, envolvendo educação, saúde e assistência social desde a largada, em especial para as famílias de mais baixa renda, e com oferta adequada, em quantidade e qualidade, de matrículas na Creche (0 a 3) e, principalmente, na Pré-escola (4 a 5), etapa constitucionalmente obrigatória.
A experiência na escola abre caminho para o tempo de exposição efetiva à aprendizagem. Nossa média de 4,5 horas de aula por dia está muito distante das 6-7 horas aplicadas pelos melhores sistemas do mundo e referendada por pesquisas nacionais e internacionais. Precisamos, no entanto, ampliar o tempo na escola de forma estruturada, aproveitando o número maior de horas para elevar o espectro de desenvolvimento do aluno de maneira significativa e relevante. Além disso, é preciso ter um currículo que de fato aborde as competências e habilidades capazes de formar cidadãos genuinamente contemporâneos.
Tudo isso só faz sentido em escolas com infraestrutura adequada. No país, 20% dos estabelecimentos de Educação Básica ainda não contam com elementos basilares como água tratada, banheiro, eletricidade e esgoto. Mas precisamos fazer mais do que assegurar o essencial: existem evidências de que uma infraestrutura agradável e acolhedora impacta no clima e na experiência escolar, o que por sua vez, tem importante relação com aprendizagem.
Como elemento viabilizador dessa escola que queremos, não se pode prescindir de dois fatores que, juntos, compõem a “gestão da educação”: o primeiro, refere-se à profissionalização das governanças macro, em nível da administração central e regional, de modo a conferir mais eficiência e efetividade na formulação e implementação de políticas. O segundo, está focado na gestão “micro” do sistema educacional, ou seja, no chão da escola. Aqui precisamos, por exemplo, assegurar que critérios de seleção de diretores escolares se afastem de interferências políticas e considerem, prioritariamente, elementos técnicos no processo de alocação e formação específica antes e durante sua atuação.
Por fim, é imperioso levar a lógica de financiamento à Educação a um patamar mais redistributivo, no qual as escolas que mais necessitam possam receber maiores parcelas de recursos financeiros para que tenham mais chances de elevarem seus níveis de desempenho e desenvolvimento. A indução da qualidade por meio de um orçamento mais equitativo e gerido de forma transparente é o combustível para que essa jornada alcance seu pleno potencial.
Uma criança bem desenvolvida em sua primeira infância, que desfrute de boas experiências na escola em que estiver por meio de uma excelente relação com seus professores, na motivação oriunda de uma aprendizagem instigante e adequada, pelo uso de boas instalações e no suporte dado pela gestão terá muito menos chances de abandonar o caminho e muito mais oportunidades de concluí-lo com êxito.
E esta jornada pode ser trilhada rapidamente. Com base em experiências nacionais e internacionais, acreditamos que bastam três gestões marcadas por comprometimento político, continuidade e progressividade nas políticas educacionais para o cenário brasileiro melhorar significativamente. É o que fez, por exemplo, o Ceará, que em menos de 10 anos reduziu o percentual de analfabetismo entre as crianças de 32 para 0,7 – além de abrigar quase oito em cada dez das melhores escolas públicas nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental. E não é uma questão de pujança econômica: Pernambuco, o melhor do País no Ensino Médio, empatado com São Paulo, é apenas o 19o na classificação nacional de PIB per capita. No Sudeste, o Estado do Rio de Janeiro saltou de 10º para quinto no Ideb em apenas uma gestão (2011-2014) – em que pesem as quase 1 mil escolas de Ensino Médio na rede pública.
A chance de não intensificarmos nosso atraso histórico é essa. Por estarmos em um processo eleitoral marcado pela descrença generalizada nas instituições e agentes públicos, corremos, como cidadãos, o sério risco de darmos respostas apressadas e sem a devida qualidade nas urnas. Não podemos pensar em nomes salvadores da pátria. O caminho é outro: realizar uma mudança positiva por meio dos temas que realmente importam para além da efemeridade das gestões e seus índices de popularidade. Um projeto com continuidade, focado no que interessa, acima de pessoas, cargos e ambições individuais. Um projeto impulsionado pela vontade coletiva de melhorar o Brasil. Um projeto que dialogue com as demais prioridades das quais necessitamos para avançar. Um projeto que beneficie os indivíduos sem perder de vista o todo. Por um País mais forte, honesto, seguro e feliz, o momento é esse e não podemos perdê-lo. Educação Já.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Calendário de atividades e mobilizações/2018 da CNTE


Etapa Estadual da CONAPE será dia 10 de março em SC

Inscrições estão abertas e devem ser feitas pela internet. Programação contará com a participação de Eugênio Aragão e Luiz Fernandes Dourado

(Texto: Pricila Baade/CUT-SC)

No dia 10 de março, no auditório Garapuvu, da Universidade Federal de Santa Catarina (IFSC), Florianópolis, acontecerá a Etapa Estadual da Conferência Nacional Popular de Educação – CONAPE 2018, como momento preparatório para a Etapa Nacional. A CONAPE é uma convocação à retomada da democracia no país e das vozes da sociedade civil organizada por meio dos movimentos sociais e das entidades educacionais; uma reafirmação do compromisso com uma educação verdadeiramente transformadora.
Os interessados em participar da etapa estadual devem se inscrever no link: https://goo.gl/hUwPMM. Poderão se inscrever mesmo aqueles que não foram delegados das etapas municipais.
Confira a programação:
Das 8 às 9 horas – Inscrição – credenciamento
Das 9 às 9h30 – Solenidade de Abertura
Das 9h30 às 11h40 – Conferências: A importância da CONAPE na conjuntura Nacional:
Eugênio José Guilherme de Aragão – Integrante do Ministério Público Federal por mais de três décadas e ex-ministro da Justiça.
Luiz Fernandes Dourado - Professor Titular e Emérito da UFG, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997), pós-doutorado em Paris França.
Das 11h40 às 12h10 – aprovação do regimento
Das 12h10 às 13h30 – intervalo
13h30 – Discussão do documento (emendas aos eixos) e eleição dos delegados à etapa nacional.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Pagamento da folha suplementar do magistério será no início de março

O Secretário de Assuntos Educacionais e Culturais do SINTE/SC, Luiz Carlos Vieira, esteve na SED, e traz informações sobre o pagamento dos trabalhadores ACTs e a folha suplementar:

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

SINTE/SC: Encaminhamentos do Conselho Deliberativo dos dias 08 e 09/02

Regionais Presentes: Criciúma, Blumenau, Joinville, Rio do Sul, Lages, Mafra, Joaçaba, Concórdia, Chapecó, São Miguel do Oeste, Caçador, Brusque, Xanxerê, Canoinhas, Jaraguá do Sul, Ituporanga, Maravilha, Curitibanos, Ibirama, São Lourenço do Oeste, Campos Novos, Videira, São Joaquim e Palmitos.
Municipais Presentes: Herval do Oeste, Coronel Freitas, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Guarujá do Sul, São José do Cedro, Guabiruba, Guaramirim, Corupá, Águas de Chapecó, Caibi e São Carlos.
Componentes da Diretoria Executiva Presentes: Aldoir, Ilone, Sandro, Diego, Francisco, Fabiana, Osvaldo, Michel, Cassiano, Estela, Evandro, Alvete, Sandra, Vieira, Robson,

Pauta:
1 - Informes;
2 - Conjuntura;
3 - Plano de Lutas;
4 - Apresentação, Discussão e Votação do Relatório de Receitas e Despesas do ano de 2017 e Orçamento para o ano de 2018;
5 – Secretarias;
6 - Encaminhamentos;
7 - Outros;

Plano de Lutas:
- Participação na paralisação do dia 19/02, contra a reforma da previdência;
- Fechamento das sedes estadual e regionais dos sindicatos no dia 19/02, para participar dos atos contra a reforma da previdência,
- Realizar campanha de denúncia do veto do governador Colombo e Deschamps as emendas ao projeto de lei complementar 024/2017, que abona as faltas de greves e mobilizações,
- Fazer contato com os deputados estaduais, cobrando a derrubada do Veto do Governador Colombo às emendas ao PLC 024/2017;
- Coordenações Regionais deverão encaminhar, para aprovação nas câmaras municipais, moções a favor da derrubada dos vetos ao PLC 024/2017;
- Realizar reuniões regionais com os deputados para confirmar apoio a derrubada dos vetos ao PLC 024/2017;
- Encaminhar ofício ao presidente da ALESC cobrando a derrubada dos vetos ao PLC 024/2017;
- Cobrar do governo o pagamento do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional e a revisão do valor do vale-alimentação;
- Encaminhar pedido de audiência com o Governador Eduardo Pinho Moreira;
- No Ensino Médio Integral, lutar contra a escolha de aulas por eixo, mantendo-se a escolha por disciplina,
- Criar coletivo de mulheres e de combate ao racismo do SINTE/SC;
- Cobrar da FCEE a revisão das chamadas públicas apenas uma vez por mês;
- Continuar com a campanha contra municipalização, fechamento e militarização das escolas estaduais;
- Participar nas atividades do dia Internacional da Mulher, 08/03/2018;
- Realização de campanha pela não reeleição dos inimigos da educação;
- Intensificar campanha de filiação;
- Continuar com as caravanas de visitas às escolas, com a Diretoria Executiva e Coordenações Regionais;
- Realização de assembleia estadual na segunda quinzena de março, com indicativo para 21/03/2018.

Secretarias:

Aposentados
- Realização de um encontro estadual de trabalhadores aposentados,
- Fazer campanha para atualização de endereços dos trabalhadores aposentados,
- Criação de coletivos de aposentados nas regionais, com realização de encontros mensais.

Jurídico
- Fazer levantamento das vagas excedentes nas regionais para embasar denuncia ao Ministério Público, cobrando a realização de nova chamada do concurso publico de 2017;
- Fazer uma listagem, por regional, dos professores que tem necessidade de atualização cadastral;
- Voltar a enviar para as Coordenações Regionais, relação das ações pagas mensalmente aos filiados.

Educacional
- Participação nas etapas estadual e nacional da Conape;
- Realização de uma Conferência Estadual de Educação, no mês de julho de 2018.

Formação
- Realização de encontro estadual com os Diretores de Formação e Coordenadores Regionais, para debater sobre a continuidade do programa de formação do SINTE/CNTE.

Organização
- Será feito levantamento do número de filiados por Regional, do número de faltas dos conselheiros e datas das atas de eleição das Coordenações Municipais, para atualização da lista de conselheiros.

Financeiro
1 - Apresentação e aprovação do relatório de receitas e despesas do ano de 2017;
2 - Apresentação e aprovação do orçamento para o ano de 2018, com as seguintes propostas:
- Elaboração de documento contendo as informações sobre onde e de que forma foram aplicados os recursos do imposto sindical,
- Realização de pesquisa com a categoria,
- Critérios para compra de sedes:
- Regional de Itajaí decidiu pela aquisição de uma sede, e depois voltou atrás. Assim, deverá ir para o final da lista (fila) de aquisições de sedes;
- As Coordenações Regionais de Videira e São Joaquim afirmaram que querem ser as últimas a adquirir uma sede, pois não terão condições de manter a sede aberta,
- Criação de um fundo para aquisição de sedes regionais,
- Para aquisição de novas sedes regionais, serão observadas as regionais com maior número de filiados e a região do estado.
- Realizar a devolução dos valores do imposto sindical do ano de 2017. Os pedidos de devolução serão ser encaminhados no mês de março de 2018.

Moções
- Moção de repúdio às Coordenações Regionais que não compareceram ao Conselho,
- Moção de repúdio à SED, pelo não reconhecimento dos certificados do SINTE/SC e CNTE, não reconhecendo o sindicato e desqualificando seu trabalho de formação.

Coordenador Estadual do SINTE/SC, Aldoir Kraemer, fala sobre Política Salarial do Magistério para 2018:

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Entrevista com o Secretário de Assuntos Educacionais do SINTE/SC, Luiz Carlos Vieira, ontem (21/02):

Atualização do Piso Estadual em 2,95% agora é Lei

Deputados aprovam por unanimidade índice de reajuste acordado entre empresários e trabalhadores

(Texto: Sandra Werle - Assessoria de Imprensa FECESC)

É Lei: aprovado por unanimidade dos deputados na sessão plenária desta quarta-feira, 21/02, o reajuste de 2,95% para o Piso Salarial Estadual em 2018. Desta forma, a 1ª faixa passa a ser de R$ 1.110,00; a 2ª faixa R$ 1.152,00; a 3ª faixa R$ 1.214,00 e a 4ª faixa R$ 1.271,00; pagos a partir de janeiro. Este é o oitavo ano em que empresários e trabalhadores negociam o índice do reajuste, uma experiência inédita no país.
Em 2018, a negociação chegou a termo já na segunda rodada, no dia 18 de janeiro, permitindo que o governador Pinho Moreira enviasse o Projeto de Lei logo no início dos trabalhos da Assembleia Legislativa. Ali, os deputados da Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Finanças e Tributação e Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público envidaram esforços para viabilizar a ida do Projeto ao Plenário nesta quarta-feira, cumprindo o trâmite legal em dois dias (terça e quarta-feira, 20 e 21/02). Dirigentes sindicais acompanharam esse trabalho legislativo, reafirmando a importância do Piso Salarial Estadual: “Estima-se que cerca de 500 mil trabalhadores são diretamente beneficiados, por receberem o Piso, e muitas outras categorias têm como referência este reajuste em suas mesas de negociação”, lembrou Ivo Castanheira, coordenador sindical do DIEESE e diretor da FECESC.
O deputado estadual Dirceu Dresh (PT) também destacou a importância do processo que ajusta o Piso regional e lembrou do impacto na economia dos municípios: “Valorizar o trabalhador é gerar renda, é um processo que atinge as pequenas, micro e médias empresas, fazendo com que todos prosperem”. Já o deputado Cesar Valduga (PCdoB) assinalou a importância de manter esse processo negocial em Santa Catarina, num momento de retirada de direitos no país. “Me preocupa ações do Ministério do Trabalho como a retirada da Portaria com conceitos de trabalho em condições análogas à de escravo que, ainda bem, o governo voltou atrás e reeditou; também a Reforma Trabalhista que prevê o trabalho intermitente, entre outros; e me preocupa a ameaça de que o trabalhador rural possa morrer com a enxada na mão sem se aposentar”, assinalou o deputado Valduga.
A história do Piso Salarial em Santa Catarina
A deputada Luciane Carminatti (PT) lembrou, durante a reunião da Comissão de Finanças e Tributação, que a Lei Complementar nº 459, de 30 de setembro de 2009, que instituiu o Piso Salarial para os trabalhadores no estado de Santa Catarina é de iniciativa popular. “A possibilidade de apresentar Projeto de Lei de Iniciativa Popular foi prevista na Constituição Estadual de 1989 e, passados mais de 28 anos, somente três vezes foram protocolados projetos com esses requisitos: tivemos o Piso Salarial Regional, o Programa de Bolsas do Artigo 170 e a Defensoria Pública”, destacou a deputada.
Propor uma Lei com esta configuração implica em apresentar a assinatura de 1% dos eleitores do estado. “Temos orgulho em saber que uma das principais conquistas dos trabalhadores catarinenses nos últimos anos é fruto de uma árdua luta do movimento sindical: fomos às ruas e colhemos assinaturas por dois anos, debatemos com o governo e os empresários, com quem não havia diálogo no início do processo”, lembrou o dirigente sindical e hoje vereador em Xanxerê Adriano De Martini. Ele lembra o trabalho de sindicatos de diversas categorias e destaca o exemplo da Federação dos Comerciários (FECESC), que mobilizou os sindicatos dos trabalhadores no comércio e serviços do estado todo para a coleta de assinaturas. “Hoje Santa Catarina é o único estado no Brasil que garantiu em Lei a negociação anual para reajuste do Piso regional, que é a remuneração que abrange os trabalhadores mais fragilizados, que não possuem convenções ou acordos coletivos”, assinalou o vereador Adrianinho.

CNTE: 30 anos de CUT – construindo a unidade da classe trabalhadora

(Artigo: Rosilene Corrêa - Diretora do Sinpro, da CNTE e da CUT)

A luta por educação pública, de qualidade e democrática está nas raízes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE.
Nascida como Confederação dos Professores Primários do Brasil (CPPB), em 1960, já se constituía como ferramenta fundamental para a articulação do movimento sindical em nível nacional.
No período de 1982 a 1988, com o nome de Confederação dos Professores do Brasil, consolidou-se como entidade federativa e como principal via de organização do sindicalismo docente em um período em que era proibida a sindicalização dos funcionários públicos.
Ao passar a se chamar Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, ampliou sua base. O Congresso extraordinário realizado em 1990 determinou a unificação dos trabalhadores em educação, assumindo com clareza que todos os componentes do ambiente escolar são educadores. Unificou várias Federações setoriais da educação numa mesma entidade nacional, ganhando força e se tornando, desde então, referência na luta pelos direitos dos trabalhadores em educação no Brasil.
Desde seu nascedouro, a organização dos educadores brasileiros assumiu, também, como princípios os ensinamentos do maior educador brasileiro: Paulo Freire – Patrono da educação no Brasil. O pensamento político-pedagógico de Freire servia à mobilização, à organização, à conquista da representatividade e da cidadania das classes populares, expressando-se em contextos que abordavam a opressão social e onde surgem expressões como “conflito de classes”, “ação cultural” e “consciência de classes”. Com a certeza da força das palavras de nosso Patrono, a Confederação passa a assumir que a luta por direitos é ampla, transcende a educação e supera o corporativismo.
Em 1988, filia-se à Central Única dos Trabalhadores – CUT, assumindo seu caráter classista, autônomo e democrático, cujo compromisso é a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.
E neste ano de 2018 a CNTE comemora 30 anos de filiação à CUT, maior central sindical do país que, baseada em princípios de igualdade e solidariedade, tem como principais objetivos organizar, representar sindicalmente e coordenar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.
Como a segunda maior confederação brasileira filiada à CUT, representando em torno de quatro milhões de trabalhadores em educação, associados em 50 entidades filiadas, a CNTE atua firmemente em defesa da educação pública brasileira.
Essa firmeza classista se expressa em lutas pela valorização dos trabalhadores em educação (professoras, professores, funcionárias, funcionários e especialistas), pautando-se pela mobilização, pela profissionalização, pela carreira, pelo piso salarial profissional nacional, pela garantia dos direitos sociais e pela ampliação dos espaços de cidadania. Greves, manifestações, caravanas, protestos e ocupações marcaram nossas ações nos últimos anos de história do país, especialmente nestes após o golpe que sacou Dilma Rousseff da Presidência da República. Fomos uma das primeiras instituições a se manifestar contra o golpe e em defesa da democracia brasileira.
As ações da Confederação, desde então, têm se intensificado, lutando em defesa do Plano Nacional de Educação, do piso salarial profissional nacional e da carreira para os profissionais da educação básica, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, dos Royalties do Petróleo. Também é expressiva nossa atuação contra as reformas Trabalhista e da Previdência.
Um aspecto importante vivenciado pela educação brasileira com o golpe de 2016, após grande esforço para construí-lo, foi a desfiguração do Fórum Nacional da Educação, espaço até então participativo de construção de processos de monitoramento e avaliação de políticas educacionais. E, por meio de decreto, o governo golpista desconstruiu o calendário da Conferência Nacional de Educação de 2018.
Em resposta às ações antidemocráticas e como demonstração de que a sociedade civil não tolera intervenções unilaterais, a CNTE articulou, com entidades e profissionais da educação, estudantes e organizações da sociedade civil, a construção do Fórum Nacional Popular da Educação. Este, em respeito à comunidade educacional e como reafirmação do compromisso com uma educação verdadeiramente transformadora, convocou a Conferência Nacional Popular da Educação. A CONAPE está sendo construída por meio de conferências municipais e/ou intermunicipais, e conferências estaduais. A etapa nacional será em abril de 2018.
Destacamos que, com uma categoria formada por expressiva maioria de mulheres, a CNTE assume o enfrentamento e busca estratégias de luta contra o arrocho salarial, a múltipla jornada de trabalho e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Também é expressiva a nossa luta contra as diferentes discriminações expressas em preconceitos raciais, culturais, sociais, sexuais e religiosos.
A Confederação avalia que o desmonte da educação, implementado nos últimos anos, não é, infelizmente, exclusividade do Brasil. O avanço sobre os direitos dos trabalhadores tem se estabelecido em toda a América Latina e em muitos outros países do mundo. E, novamente com consciência de classe, que transcende categorias e fronteiras, articula suas ações com a Internacional da Educação – IE e a Internacional da Educação para a América Latina – IEAL. Junto a essas duas organizações, especialmente à IEAL, atua fortemente nas áreas de igualdade de gênero, diversidade sexual, terceirização/privatização da educação, formação profissional, defesa dos direitos sindicais. Em nível de América Latina, ajudamos a construir a Rede de Trabalhadoras em Educação e o Movimento Pedagógico Latino-americano.
A CNTE reafirma sua luta em defesa das demandas específicas dos(as) trabalhadores(as) da educação pública brasileira. E, sem qualquer dúvida, a articulação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, em torno da defesa de direitos da classe trabalhadora, contribui para uma maior participação no cenário político-social do Brasil, entendendo que trabalhadores(as) e estudantes são cidadãos constituintes de uma sociedade desigual e pouco democrática. Essa compreensão nos leva a debates maiores, como os sobre a exploração do trabalho infantil, a reforma agrária, o emprego, a saúde no trabalho e a educação de qualidade para todos.
A perspectiva freireana indica que a educação democrática não pode existir sem uma sociedade que acompanhe o mesmo adjetivo. E as instituições integrantes dessa sociedade também precisam avançar em sua democracia. Desta forma, a CNTE assume a concepção da CUT de que as lutas da classe trabalhadora são sustentadas pela unidade, a partir da vontade e da consciência política dos trabalhadores. Unidade essa demonstrada na prática por esta Confederação pela conformação de sua estrutura sindical – que acolhe diferentes tendências e diferentes expressões, concretizando a unidade democrática dos trabalhadores do Brasil, da América Latina e do mundo, pois, “onde quer que haja mulheres e homens, haverá sempre o que fazer, haverá sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.

Somos Fortes! Somos CUT!

(Portal da CUT, 21/02/2018)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Reajuste do salário mínimo regional é aprovado em plenário na ALESC

Representantes de centrais sindicais e federações de trabalhadores acompanharam a votação do projeto

(Texto: Marcelo Espinoza – Foto: Solon Soares/Agência AL)

Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, na tarde desta quarta-feira (21), o reajuste de 2,95% nas quatro faixas que compõem o salário mínimo regional catarinense. A medida consta no Projeto de Lei Complementar (PLC) 1/2018, de autoria do Poder Executivo, votado na sessão desta tarde em dois turnos. A matéria terá sua Redação Final votada na sessão desta quinta-feira (22) e segue para a sanção do governador em exercício Eduardo Pinho Moreira (MDB). O reajuste é retroativo a 1º de janeiro e é superior ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação utilizado nos reajustes salariais, apurado entre janeiro e dezembro do ano passado, que ficou em 2,07%.
Os deputados destacaram que, há exemplo dos anos anteriores, o índice foi obtido após consenso entre entidades representativas das empresas e dos trabalhadores. Os parlamentares também elogiaram a tramitação célere do PLC na Assembleia, já que as comissões permanentes da Casa foram instaladas nesta semana e analisaram a proposta em dois dias. “Quero agradecer a todos dos deputados pela agilidade na tramitação da matéria, que fizeram sua parte e de forma inédita aprovaram o projeto na semana de instalação das comissões”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alesc, deputado Jean Kuhlmann (PSD).
Durante a votação da matéria, o deputado Dirceu Dresch (PT) defendeu a valorização do salário mínimo como meio de promover a distribuição de renda e a diminuição das desigualdades. César Valduga (PCdoB) e Luciane Carminatti (PT) afirmaram que o reajuste é pequeno, mas destacaram a importância da medida para os trabalhadores. “É importante manter essa conquista, num momento em que vivemos a perda de direitos”, disse Luciane. Fernando Coruja (MDB), Darci de Matos (PSD) e Nilso Berlanda (PR) também se manifestaram.
Representantes de centrais sindicais e federações de trabalhadores acompanharam a votação do projeto. Nadir Cardozo dos Santos, da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Fecesc), afirmou que o salário mínimo regional serve de referência para mais de um milhão de trabalhadores em Santa Catarina que não contam com convenção coletiva e negociam seus salários de forma individual. “É uma política que vem tendo bons resultados, ajudando um número elevado de trabalhadores em nosso estado”, disse.

Confira os novos valores do salário mínimo regional:

Primeira faixa
Piso atual: R$ 1.078
Valor proposto: R$ 1.110
Trabalhadores na agricultura e na pecuária; nas indústrias extrativas e beneficiamento; em empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos; em turismo e hospitalidade; nas indústrias da construção civil; nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; em estabelecimentos hípicos; e empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa
Piso atual: R$ 1.119
Valor proposto: R$ 1.152
Trabalhadores nas indústrias do vestuário e calçado; nas indústrias de fiação e tecelagem; nas indústrias de artefatos de couro; nas indústrias do papel, papelão e cortiça; em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa
Piso atual: R$ 1.179
Valor proposto: R$ 1.214
Trabalhadores nas indústrias químicas e farmacêuticas; nas indústrias cinematográficas; nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; e empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa
Piso atual: R$ 1.235
Valor proposto: R$ 1.271
Trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; nas indústrias gráficas; nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; nas indústrias de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em estabelecimento de cultura; empregados em processamento de dados; empregados motoristas do transporte em geral; e empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

Mais sete comissões permanentes abrem os trabalhos legislativos em SC

(Texto: Alexandre Back – Foto: Eduardo G. de Oliveira/Agência AL)

A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) foi a primeira a retomar os trabalhos, na manhã desta quarta-feira (21), reconduzindo o deputado Marcos Vieira (PSDB) à presidência. Ele terá como vice em 2018 o deputado Milton Hobus (PSD). Na sequência, foram instaladas as comissões de Direitos Humanos; Direitos da Pessoa com Deficiência; Agricultura e Política Rural; Pesca e Aquicultura; Educação, Cultura e Desporto; e Turismo e Meio Ambiente.
Entre os desafios da Comissão de Finanças este ano, Marcos Vieira apontou a fiscalização da execução do orçamento parlamentar impositivo. “Depois de várias conversas, reuniões e negociações do Poder Legislativo com o Poder Executivo, finalmente conseguimos implantar o orçamento impositivo. Os 40 parlamentares fizeram suas emendas, e este ano faremos a fiscalização da execução”, destacou. Após a reunião de instalação, o colegiado aprovou requerimento apresentado pelo presidente para realização de audiência pública no dia 23 de março, em Itapiranga, para debater a efetiva federalização da BR-163, no trecho entre São Miguel do Oeste e Itapiranga.

Direitos Humanos
Os deputados Fernando Coruja (MDB) e Dirceu Dresch (PT) foram eleitos, respectivamente, presidente e vice da Comissão de Direitos Humanos. Coruja substituiu Mauro de Nadal (MDB) na função e prevê que os problemas na área de segurança pública repercutam na atuação do colegiado este ano. “Nós temos um ano em que, ao que parece, a pauta mais importante será a violência no país. E quando eu falo de segurança e de violência, eu tenho que discutir muito a questão dos direitos humanos. Esse deve ser um dos caminhos importantes para a comissão em 2018.” O novo presidente acrescentou que, em qualquer casa legislativa, a Comissão de Direitos Humanos trata de assuntos que são de relevância, inclusive internacional.

Pessoa com Deficiência
Ricardo Guidi (PSD) e Serafim Venzon (PSDB) continuarão à frente dos trabalhos na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O colegiado tem como principal missão fazer a ligação das pessoas com deficiência e o poder público estadual, conforme o presidente. “Trabalhamos ao longo do recesso pela liberação dos recursos do Fundo Social, que são responsabilidade do Estado e garantem um bom trabalho a todas as Apaes [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais]”, informou Guidi.
Após a instalação do colegiado, o presidente abriu uma reunião para aprovar o planejamento das atividades deste ano e o calendário dos próximos eventos que serão realizados pela comissão em parceria com a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira. Por iniciativa da comissão, a Assembleia Legislativa sediará o 6º Fórum Catarinense sobre Doenças Raras, no dia 27 de fevereiro. No dia 8 de março, em Florianópolis, e no dia 12 de março, em Chapecó, serão realizados seminários sobre gestão e captação de recursos de fundos especiais.

Agricultura
Na Agricultura, Natalino Lázare (PODE) foi confirmado como presidente e Mauro de Nadal como vice. Na ocasião, Lázare anunciou as primeiras ações do colegiado. “Já no dia 6 de março vamos convocar representantes do setor de avicultura e do governo para tratar da ameaça da entrada da salmonela no estado. Nos próximos dias, também queremos colocar em discussão o tema da tributação no setor de produção agropecuária”. Ainda durante a reunião, foi aprovado requerimento da deputada Luciane Carminatti (PT) para a realização de um seminário sobre sementes de milho crioulo e alimentação saudável, a ser realizado entre os dias 17 e 18 de março, no município de Anchieta.

Pesca e Aquicultura
Os deputados Padre Pedro Baldissera (PT) e José Milton Scheffer (PP) foram reconduzidos, respectivamente, aos cargos de presidente e vice-presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura. Em sua primeira fala novamente à frente do órgão, Baldissera agradeceu o apoio dos demais deputados e afirmou que neste ano dará sequência à linha de trabalho implementada no último ano. “Com certeza teremos grandes desafios pela frente. Há grandes gargalos tanto na pesca, quanto na aquicultura do estado e prosseguiremos debatendo e buscando os melhores encaminhamentos para os setores.”

Educação
Reconduzida à presidência da Comissão de Educação, com Valdir Cobalchini (MDB) como vice, Luciane Carminatti também destacou as primeiras ações programadas para o início deste ano. Entre elas, a busca da derrubada do veto governamental a uma medida aprovada em dezembro do ano passado na Assembleia, que trata do abono das faltas de 14 mil professores estaduais envolvidos em movimentos reivindicatórios. Também foi citada a retomada das negociações em torno da Lei Complementar nº 668, de 2015, que prevê alterações na remuneração da categoria do magistério. “Teremos muito trabalho no sentido de construir um diálogo, ainda que a Secretaria de Estado da Educação talvez seja a única pasta em que não foi mudado o gestor. Se por um lado temos um ganho, porque temos um secretário que já conhece os problemas porque vem de uma continuidade, eu diria que nós temos também um grande desafio que é enfrentar as questões que não foram equacionadas por essa gestão”. Na sequência, foram aprovados dois requerimentos. Um deles para realização de um seminário na Assembleia Legislativa, visando discutir as garantias e direitos das pessoas surdas em Santa Catarina e o outro para uma audiência pública sobre a educação no campo. Esta última, no município de Chapecó, no dia 26 de março.

Turismo e Meio Ambiente
Fechando as reuniões realizadas no período da manhã, Valdir Cobalchini e Ricardo Guidi foram reeleitos para mais um mandato como presidente e vice-presidente, respectivamente, da Comissão de Turismo e Meio Ambiente. Na oportunidade, Cobalchini destacou que pretende manter o mesmo sistema de trabalho realizado em 2017, e convidou os demais deputados a participarem de uma audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal para debater um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que trata dos licenciamentos ambientais no país. O evento está marcado para o dia 28 de fevereiro, na Assembleia Legislativa.

Composição das comissões reinstaladas:

Finanças e Tributação
Fernando Coruja (MDB)
Valdir Cobalchini (MDB)
Milton Hobus (PSD)
Gabriel Ribeiro (PSD)
Luciane Carminatti (PT)
José Milton Scheffer (PP)
Patrício Destro (PSB)
Marcos Vieira (PSDB)
Rodrigo Minotto (PDT)

Direitos Humanos
Fernando Coruja (MDB)
Mauro de Nadal (MDB)
Dalmo Claro (PSD)
Dirceu Dresch (PT)
Nilso Berlanda (PR)
Marcos Vieira (PSDB)
Cesar Valduga (PCdoB)

Direitos da Pessoa com Deficiência
Ricardo Guidi (PSD)
Serafim Venzon (PSDB)
Antonio Aguiar (MDB)
Cleiton Salvaro (PSB)
Luciane Carminatti (PT)
Narciso Parisotto (PSC)
Romildo Titon (PMDB)

Agricultura e Política Rural
Mauro de Nadal (MDB)
Valdir Cobalchini (MDB)
Padre Pedro Baldissera (PT)
José Milton Scheffer (PP)
Natalino Lázare (PODE)
Dóia Guglielmi (PSDB)
Cesar Valduga (PCdoB)

Pesca e Aquicultura
Valdir Cobalchini (MDB)
Manoel Mota (MDB)
Gabriel Ribeiro (PSD)
Padre Pedro Baldissera (PT)
José Milton Scheffer (PP)
Dóia Guglielmi (PSDB)
Rodrigo Minotto (PDT)

Educação, Cultura e Desporto
Fernando Coruja (MDB)
Valdir Cobalchini (MDB)
Antonio Aguiar (MDB)
Luciane Carminatti (PT)
Natalino Lázare (PODE)
Serafim Venzon (PSDB)
Rodrigo Minotto (PDT)


Turismo e Meio Ambiente
Mauro de Nadal (MDB)
Valdir Cobalchini (MDB)
Ricardo Guidi (PSD)
Neodi Saretta (PT)
João Amin (PP)
Marcos Vieira (PSDB)
Cesar Valduga (PCdoB)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Piso Salarial Estadual de 2018 é aprovado na Comissão de Constituição e Justiça

Nesta quarta-feira (21), o projeto será votado na Comissão de Finanças e Trabalhos, às 9 horas, e à tarde segue para o plenário da Assembleia.

(Texto: Pricila Baade/CUT-SC)

Na manhã desta terça-feira (20), a atualização dos valores do piso salarial estadual de 2018 foi aprovado na Comissão de Constituição de Justiça, na Alesc. Representantes da CUT e de sindicatos Cutistas estiveram na assembleia para acompanhar a votação. Nesta quarta-feira (21) o projeto será votado na Comissão de Finanças e Trabalhos, às 9h, e a tarde segue para o Plenário da Assembleia.
Em janeiro, representantes dos trabalhadores e dos empresários chegaram a um acordo que reajusta 2,95% dos valores do piso, percentual que tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os valores das quatro faixas do piso para este ano são: 1ª faixa – R$ 1.100,00; 2ª faixa – R$ 1.152,00; 3ª faixa – R$ 1.214,00; 4ª faixa – R$ 1.271,00. O percentual reajustado ficou acima dos índices do INPC de 2017, que fechou em 2,07%, e no mesmo valor da inflação.
Assim que o projeto for aprovado, os valores vão valer de forma retroativa, a partir de janeiro deste ano.

Trabalhadores que integram as quatro faixas do mínimo regional catarinense:

Primeira faixa:
a) na agricultura e na pecuária;
b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;
c) em empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa: 
a) nas indústrias do vestuário e calçado;
b) nas indústrias de fiação e tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:
a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
b) nas indústrias cinematográficas;
c) nas indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; 
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.