"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sexta-feira, 31 de maio de 2019

CNTE: Coletivo debate o papel dos/as aposentados/as na sociedade e nas lutas

(Texto e Foto: Jordana Mercado)

As atividades do Encontro do Coletivo de Aposentados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se encerraram hoje em Curitiba-PR.
Para a mesa de encerramento o palestrante foi o professor Hermes Leão, presidente da APP Sindicato, falando sobre o processo de envelhecimento na sociedade capitalista. Em sua apresentação fez um resgate da evolução do processo de envelhecer na sociedade ao longo da história, analisou como isso impacta a realidade que os idosos/as encaram atualmente e também abriu um debate sobre os desafios e perspectivas do envelhecimento. “O currículo escolar é o centro do debate para a emancipação da sociedade. Um currículo de convívio social mais evoluído vai refletir diretamente na qualidade de vida que queremos para nós mesmos e para deixar como legado para as próximas gerações”, avaliou Hermes.
A professora Selene Michielin, coordenadora do coletivo conduziu a avaliação coletiva do encontro, que foi muito positiva, e convocou todos e todas para se engajarem na preparação da Greve Geral, marcada pelas Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, para o dia 14 de junho próximo. “Vamos cumprir uma tarefa importante para o sucesso da Greve Geral que é o diálogo para convencimento de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Parar o país nesse momento não é uma luta da nossa categoria, é uma luta de classe!”, concluiu.
Outra avaliação recorrente dos participantes é a necessidade de continuar trabalhando pela criação de políticas públicas para os idosos, especialmente mulheres, que são a ampla maioria da categoria e da população. No mais, fica reafirmada a disposição do coletivo expressa no tema do encontro: “Aposentados/as sim, inativos/as nunca, na luta sempre!”

quinta-feira, 30 de maio de 2019

CNTE participa de audiência no STF sobre precatórios do Fundef

Na quarta-feira (29), a Subcomissão da Câmara dos Deputados encarregada em assegurar a subvinculação dos precatórios do Fundo do Ensino Fundamental (Fundef) aos profissionais da educação, esteve reunida com o ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF 528, que questiona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) proibindo a referida subvinculação ao magistério.
Estiveram presentes à audiência pela Subcomissão parlamentar, os deputados Valdenor Pereira (PT-BA), JHC (PSB/AL), Idilvan Alencar (PDT-CE), Professor Israel (PV-DF) e Tabata Amaral (PDT-SP). A CNTE, a convite da Subcomissão da Câmara dos Deputados, esteve representada por seu assessor jurídico, Eduardo Ferreira.
Os deputados expuseram ao ministro Moraes a importância de se respeitar o texto da emenda constitucional nº 14, reafirmado na emenda 53, que vincula no mínimo 60% dos fundos contábeis (Fundef e Fundeb) aos profissionais do magistério. Ainda segundo os parlamentares, trata-se de uma decisão do parlamento sobre a qual o TCU não possui competência para alterar.
Já o assessor da CNTE enfatizou que, recentemente, em decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, o STF autorizou o pagamento de determinados honorários advocatícios com recursos dos precatórios do Fundef, contrariando uma das orientações do TCU. E que com essa situação, gestores, advogados, empreiteiros e outros atores econômicos poderão acessar os recursos dos precatórios, ficando vedada apenas aos professores e demais trabalhadores em educação a percepção de parte dos recursos – verdadeiro contrassenso ao ordenamento constitucional.
O ministro Alexandre de Moraes se mostrou sensível ao pleito dos parlamentares e da CNTE, e questionou como poderia ser feita a distribuição dos precatórios. Sobre esse ponto, a assessoria da CNTE esclareceu ao ministro que fazem jus aos precatórios tanto os profissionais que atuaram à época do Fundef, como os atuais, uma vez que o rebaixamento da massa salarial durante a vigência do Fundo do Ensino Fundamental afetou também as gerações futuras de professores e funcionários da educação. E, especificamente em relação à repartição dos recursos, foi sugerido ao ministro observar as decisões de juízes e tribunais federais que já concederam a subvinculação dos precatórios aos profissionais da educação, remetendo aos gestores, aos parlamentos ou mesmo aos sindicatos da categoria a definição dos critérios de distribuição.
A CNTE considerou positiva a audiência, na qual os parlamentares da Subcomissão da Câmara Federal reforçaram o receio de os precatórios continuarem sendo utilizados sem a devida vinculação definida na Constituição Federal.
Está agendado para o dia 12 de junho, no STF, o julgamento recursal de dez ações originárias dos Estados relativas a precatórios do Fundef. E ainda que o tema da subvinculação não seja abordado neste julgamento, a CNTE espera que o STF assegure posteriormente na ADPF 528 os direitos do magistério e demais profissionais, ou, ao menos, que casse a decisão do TCU a fim de permitir que estados e municípios negociem com a categoria a utilização dos precatórios para reparar parte das perdas salariais oriundas do Fundef.

terça-feira, 28 de maio de 2019

SINTE/SC apoia o #30M contra o desmonte da educação: Confira os atos na capital e interior de SC

No próximo dia 30 de maio uma grande mobilização nacional em defesa da educação pública, contra os cortes na educação básica, universidades e institutos federais, está sendo convocada pelos estudantes através da UNE, UBES, UCE, Grêmios Estudantis, com apoio de entidades sindicais, como o SINTE/SC, centrais sindicais e movimentos sociais. 
Convidamos a todas e todos a participarem das manifestações em suas cidades. Estaremos atualizando os municípios com atos confirmados, conforme chegarem as informações. Fique ligado!
Florianópolis: 16h - Praça Tancredo Neves
Chapecó: 17h30 - Praça Coronel Bertaso
Joinville: 15h - Praça da Bandeira
Araranguá: 14h - Praça Central
Blumenau: 14h - Praça Dr. Blumenau e a noite Aula Pública na FURB

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Contra os cortes na educação e pela aposentadoria: SINTE/SC apoia manifestações dos estudantes dia 30 de maio

O SINTE/SC apoia os atos e manifestações que ocorrerão no próximo dia 30 de maio, convocadas pelos estudantes em todo o país, e convida a categoria do magistério para participar. As lideranças sindicais da entidade, estarão participando e colaborando na organização das mobilizações por todo o Estado, informe-se na sua regional do SINTE.
As entidades que compõem o Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE) vão apoiar e participar das mobilizações em defesa da educação e contra a reforma da Previdência, essas pautas unificam as lutas de estudantes, professores, professoras e de todo o conjunto da classe trabalhadora contra os ataques do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O tsunami da educação
O que levou milhões de pessoas às ruas em todas as capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do interior do país no dia 15 e que está mobilizando toda população brasileira para o dia 30 é a política exterminadora de direitos do governo Bolsonaro.
Na educação, o ministro Abraham Weintraub anunciou no início deste mês um corte, o qual chama de contingenciamento, de 30% nas verbas de custeio de escolas e universidades da educação infantil até a pós-graduação, que afeta drasticamente escolas e universidades que podem ficar sem recursos até para pagar a conta de luz. Afirmamos: contingenciamento = cortes.

Bandeiras de luta
Em nota no site da CNTE, a entidade afirma que as duas bandeiras principais de luta, educação e aposentadoria, que “incendiaram as ruas no dia 15” podem ter o mesmo efeito no dia 30.
“Essas duas frentes de luta são faces da mesma moeda e que, se potencializadas de forma adequada, tem o condão de incendiar as ruas desse país, já que ambas as bandeiras representam um ataque ao futuro de todos os brasileiros e as brasileiras. É fundamental que a unidade dessas pautas reverbere em todo canto do Brasil”, diz trecho do documento.

Rumo a Greve Geral da Classe Trabalhadora dia 14 de junho!

quinta-feira, 23 de maio de 2019

CNTE: Recuo parcial do governo Bolsonaro nos cortes da educação é insuficiente e não desmobilizará os movimentos sociais

Na tarde da última quarta-feira (22), após mais uma intervenção desastrosa do ministro da Educação na Câmara dos Deputados, dessa vez na Comissão de Educação, onde ao invés de explanar sobre as políticas MEC (sic) preferiu cercear a intervenção de estudantes denominados “idiotas úteis” pelo presidente durante a mobilização convocada pela CNTE no dia 15 de maio contra os cortes na educação e a reforma da Previdência, o ministro da Fazenda decidiu anunciar a recomposição de R$ 1,5 bilhão do contingenciamento na pasta do MEC, cujo valor total foi de R$ 7,4 bilhões.
A estratégia do governo em aliviar 20% os cortes na educação, além de insuficiente, não conseguirá desmobilizar os trabalhadores em educação, os estudantes e as comunidades escolares e universitárias, que estarão engajadas no dia 30 de maio contra as desmedidas de Bolsonaro e sua equipe na educação, e depois na Greve Geral da Classe Trabalhadora, dia 14 de junho.
O dia 15 de maio foi decisivo para convocar a sociedade e cobrar do governo os investimentos necessários na educação, assim como para alertar os parlamentares sobre os perigos da reforma da Previdência. Ambas as medidas só acarretarão retrocessos sociais e econômicos ao país e precisam ser barradas! Daí porque o movimento educacional e a classe trabalhadora não sairão das ruas até que derrotemos essas e outras pautas prejudiciais ao Brasil e à maioria do povo!
A CNTE se mantém mobilizada e convoca suas afiliadas e demais entidades parceiras para engrossarem o ato dos estudantes no próximo dia 30. Nossa entidade reitera que a recomposição parcial do orçamento do MEC está longe de atender as necessidades das universidades, dos institutos federais e das escolas públicas de nível básico, sendo que essas últimas tiveram subtraídos 33% dos investimentos oriundos da União (foram cortados programas de manutenção e infraestrutura na educação infantil; alimentação e transporte escolar; livro didático; alfabetização e EJA, entre outros).
Mais: diante das sucessivas ações inomináveis do governo Bolsonaro contra a educação, seus profissionais e estudantes, quem garante que a irrisória recomposição de um quinto do orçamento do MEC não constitui mais uma estratégia espúria para atacar determinadas instituições através da liberação seletiva das verbas, excluindo aquelas que promovem “balburdia” e que não se alinham aos desmandos desse governo autoritário e sem rumo?
Nossa luta é pela ampliação dos investimentos na educação pública! O PNE aponta a necessidade de atingirmos 10% do PIB na educação, mas a agenda do governo Bolsonaro segue a trajetória de redução dos atuais investimentos, privilegiando rentistas da dívida e empresários que desejam privatizar não apenas a educação, mas também a Previdência, as empresas públicas e as riquezas naturais estratégicas para o desenvolvimento soberano e inclusivo do país.
Não ao projeto de estado mínimo e ultraliberal de Bolsonaro, Guedes e Weintraub!
Não à reforma da Previdência e à sua privatização através do regime de capitalização!
Por um Brasil com educação pública de qualidade, gratuita, democrática, laica, integral, desmilitarizada e para todos/as!

Brasília, 23 de maio de 2019
Diretoria da CNTE

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Dirigente da CNTE debate como a reforma da Previdência impacta os Direitos Humanos

Nesta quarta-feira (22/5), a secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin, apresentou a posição da entidade na audiência sobre a reforma da Previdência e seus impactos aos Direitos Humanos, na Câmara dos Deputados.
Antes dos debates, a reunião contou com a exposição, por videoconferência, de Recaredo Gálvez, pesquisador da Fundación Sol do Chile, e Carolina Espinoza, dirigente da Confederação de Funcionários de Saúde Municipal (Confusam) do Chile e representante da Coordenação No Más AFP (Administradora de Fundo de Pensão).
De acordo com Gálvez, o Chile, primeiro país do mundo a privatizar o sistema de previdência, enfrenta problemas com seu regime. “O país vive uma situação insustentável, a maioria das aposentadorias pagas estão abaixo do salário mínimo. Desta forma, fica claro que a experiência, que existe há 40 anos, é um fracasso".
Carolina explicou que todos os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do seu salário mensalmente. “Décadas depois, uma geração de aposentados recebe benefícios muito inferiores ao necessário para cobrir suas necessidades básicas, aumentando assim, o nível de pobreza e vulnerabilidade dos chilenos na velhice” enfatiza a dirigente da Confusam.
Selene lembrou a situação dos profissionais da educação com a PEC 06/2019, principalmente as professoras, que compõem 80% da categoria do magistério de nível básico no país. "As medidas que estão sendo propostas penalizam principalmente as mulheres, que muitas vezes fazem duas ou três jornadas de trabalho, cuidam dos filhos, realizam tarefas domésticas e, muitas vezes, cuidam dos pais, de idosos", lamenta.
A dirigente da CNTE destacou que essa reforma é um ataque à categoria. “Quem vai querer se tornar educador, tendo que se aposentar após 40 anos de profissão? Que pessoa consegue trabalhar com alfabetização após os 60 anos? Quem tem um trabalho diferenciado, precisa de uma aposentadoria diferenciada”.
Os demais participantes do debate concordaram que a seguridade precisa reorganizar suas fontes de financiamento, mas sem desmontar ou retirar direitos do trabalhador pobre.
Especialista em Gestão de Sistemas de Seguridade Social e ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, explicou que o ajuste fiscal relacionado à reforma da Previdência coloca na conta do trabalhador todo o desequilíbrio do orçamento. “A proposta não resolve qualquer desafio que temos na Seguridade Social e na Previdência. A necessidade hoje vai muito além de retirar direitos. Ela não faz justiça e centraliza todo o dinheiro na mão do mercado financeiro. Trinta países no mundo já implantaram este sistema e 18 já voltaram atrás”.
Para a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, a necessidade de pagar a dívida pública tem sido uma justificativa constante para fazer ajuste fiscal. “Eles querem fazer cortes na saúde, na educação, nos direitos humanos, privatizar e realizar modificações constitucionais danosas, como a Emenda Constitucional 95/2016 que congelou tudo. Porém todo ano a nossa dívida só cresce”.
Erick Magalhães, advogado especialista em Direito Previdenciário, afirmou que do ponto de vista econômico, PEC 06/2019 não se sustenta. “Do ponto de vista jurídico, a proposta também não se sustenta. Esta desconstrução dos direitos socais tem como desculpa que o Brasil precisa avançar, mas não podemos tomar nenhuma decisão contra o povo brasileiro. No Chile, se acentuou a desigualdade, pois a aposentadoria é insuficiente para viver com dignidade. Retroceder é algo inadmissível no Brasil”.
Ao final das exposições, os participantes convocaram todos os trabalhadores a participarem do ato no dia 30 de maio, em todo o Brasil.

CUT convoca os trabalhadores para os atos do dia 30 de maio rumo à greve geral

Após o dia 15 de maio, quando ocorreu a maior mobilização contra o governo Bolsonaro, a direção da CUT orienta a participação nos atos do dia 30 em defesa da educação, contra a reforma e rumo à greve geral
Em nota, a direção executiva da CUT convoca a classe trabalhadora brasileira a participar das mobilizações do dia 30 de maio em todo o país rumo à greve geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência.
"Orientamos os sindicatos a somarem forças com os estudantes e professores na luta pela revogação de cortes e em defesa da educação pública, universal e de qualidade, em todos os níveis", diz trecho da nota.
"[As entidades] devem mobilizar suas bases para engrossarem as manifestações do dia 30 de maio, somando à defesa da educação as bandeiras que hoje colocam a classe trabalhadora e setores cada vez mais amplos da sociedade em movimento contra as políticas do governo Bolsonaro", continua.
Além de destacar a importância da grande mobilização nacional da educação realizada no último dia 15 de maio que, segundo a direção executiva da CUT, "mudou o quadro político" do país, a orientação às bases cutistas é continuar desenvolvendo ações junto aos trabalhadores e à população, como a coleta de assinaturas do abaixo assinado contra a reforma da Previdência, panfletagem e a intensificação da pressão aos deputados e senadores em suas bases eleitorais – pressão sobre vereadores, prefeitos e cabos eleitorais –, "denunciando os apoiadores da reforma como inimigos da classe trabalhadora".
"Devem ainda organizar plenárias com representantes das centrais sindicais, movimentos populares, estudantis e religiosos com o objetivo de traçar linhas articuladas de trabalho visando a mobilização e organização da greve geral. Os sindicatos devem também promover assembleias e plenárias nas sedes e nos locais de trabalho com o mesmo objetivo. Essa é uma tarefa fundamental para o sucesso da greve", orienta a executiva da CUT.

Confira a nota na íntegra:

30 DE MAIO

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DO EMPREGO

NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

RUMO À GREVE GERAL EM 14 DE JUNHO 

No dia 15 de maio, mais de um milhão de pessoas saíram às ruas em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. Foi a maior mobilização de massa contra o atual governo, realizada em mais de 200 cidades do país, incluindo todas as capitais. 
O evento mudou o quadro político, demonstrando o descontentamento de setores crescentes da população contra o governo Bolsonaro. Renovou, ao mesmo tempo, a energia para continuarmos o trabalho com nossas bases, estreitando as relações com os movimentos populares e setores da sociedade contra a reforma da Previdência, em defesa da educação pública, do emprego e da soberania nacional, acumulando forças para a realização da greve geral no dia 14 de junho.
O dia 15 de maio aconteceu no rastro de um processo crescente de mobilizações que teve início em 8 de março, passando pelas manifestações de 22 de abril, pela comemoração do 1º de maio e que terá no próximo dia 30 de maio mais um grande momento de luta. Articulado pela CNTE, o 15 de maio foi organizado em muitas regiões e cidades pelo sindicatos dos professores.
A pauta em defesa da educação e contra a reforma da Previdência ganhou amplo apoio, com o anúncio de cortes de verbas para o setor. Foi assumido pela CUT como preparação à greve geral de 14 de junho, num processo semelhante ao ocorrido em 2017, quando conseguimos barrar a reforma da Previdência.  
É fundamental que o movimento sindical continue mobilizado, desenvolvendo ações contra a reforma da previdência. Devem intensificar a coleta de assinaturas para o abaixo assinado contra a reforma, fazendo panfletagem e usando os instrumentos disponíveis, como o “aposentômetro” do Dieese, para esclarecer a população contra seus efeitos nefastos.
Devem, igualmente, intensificar a pressão sobre os deputados em suas bases eleitorais – pressão sobre vereadores, prefeitos e cabos eleitorais – denunciando os apoiadores da reforma como inimigos da classe trabalhadora. Na mesma linha, orientamos os sindicatos com base nas capitais a continuarem organizando “trancaços” nos aeroportos para recepcionar deputados, assim como a utilizarem as redes sociais e rádios comunitárias para divulgar os passos da luta e ampliar a comunicação com a sociedade.
Devem ainda organizar plenárias com representantes das centrais sindicais, movimentos populares, estudantis e religiosos com o objetivo de traçar linhas articuladas de trabalho visando a mobilização e organização da greve geral. Os sindicatos devem também promover assembleias e plenárias nas sedes e nos locais de trabalho com o mesmo objetivo. Essa é uma tarefa fundamental para o sucesso da greve.
Finalmente, orientamos os sindicatos a somarem forças com os estudantes e professores na luta pela revogação de cortes e em defesa da educação pública, universal e de qualidade, em todos os níveis. Devem mobilizar suas bases para engrossarem as manifestações do dia 30 de maio, somando à defesa da educação as bandeiras que hoje colocam a classe trabalhadora e setores cada vez mais amplos da sociedade em movimento contra as políticas do governo Bolsonaro.

Direção Executiva da CUT

terça-feira, 21 de maio de 2019

Assessoria Jurídica do SINTE/SC na Regional de Palmitos

Desde a manhã de hoje (21/05), a Coordenação Regional do SINTE de Palmitos conta com atendimento da Assessoria Jurídica do SINTE/SC. Na parte da manhã, houve atendimento individual a trabalhadoras e trabalhadores em educação, com agendamento prévio.
Agora à tarde, está sendo realizado Seminário Jurídico para Aposentados. O encerramento acontecerá às 17 horas, com coquetel.
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Será amanhã (21/05) o Encontro Jurídico na Regional do SINTE de Palmitos

Amanhã (21/05), será realizado o Encontro Jurídico do SINTE/SC, na Regional de Palmitos. Estarão na Regional, a Assessoria Jurídica e a Secretaria de Aposentados e Assuntos Previdenciários do SINTE/SC.
Todas as atividades serão no auditório da sede do SINTE Palmitos, Rua Independência, nº 373, Edifício Ipanema, Sala B. A partir das 8h30, haverá atendimento jurídico individual, com agendamento pelos fones: 49 36470106 - 49 999573315 - 49 99998-3687. Ás 14 horas, será realizado Seminário Jurídico para Aposentados. O encerramento será às 17 horas, com coquetel.

sábado, 18 de maio de 2019

Lançado Programa de Formação de Profissionais da Educação Básica de Santa Catarina e Desafios Contemporâneos SINTE/CNTE/UFFS 2019

Na manhã deste sábado (18/05), foi lançado o Programa de Formação de Profissionais da Educação Básica de Santa Catarina e Desafios Contemporâneos SINTE/CNTE/UFFS 2019. O lançamento aconteceu na Escola de Educação Básica Marechal Bormann, em Chapecó, onde trabalhadoras e trabalhadores em educação participaram da primeira etapa do Curso de Formação SINTE/CNTE/UFFS 2019.
Duas turmas participam da etapa, na Regional do SINTE de Chapecó. Durante todo o dia, Carlos Eduardo de Souza palestra sobre “Gestão de Entidade de Classe em Educação”. Paulo Roberto Paludo aborda “Filosofia e Política, Fundamentos de Filosofia”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

CNTE: Grande mobilização do dia 15 de maio, na Greve Nacional da Educação, indica a retomada do movimento de massas no Brasil

Além de indicar retomada do movimento de massas no Brasil, a mobilização inspira a necessária resistência aos tempos sombrios

A Greve Nacional da Educação do último dia 15 de maio mobilizou milhões de pessoas pelo país afora, das capitais a centenas de cidades do interior do Brasil. O chamamento da CNTE ao dia 15 de maio forjou uma unidade política do campo progressista mais do que nunca necessária ao momento atual, unificando todos os segmentos e níveis da educação brasileira. O esforço, agora, é para que esse dia represente o início de um processo de resistência feito a partir dos movimentos de massa, ocupando as ruas do país. Sintomático disso é a convocação feita pelo movimento estudantil a partir de suas entidades de representação: a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) já convocam a todos para que, no próximo dia 30 de maio, as ruas sejam novamente tomadas pela pauta da educação, em uma data em que eles estão chamando de “segundo dia nacional em defesa da educação”. Esse movimento do dia 30 de maio contará com o apoio dos educadores e educadoras de todo o país, e assim como foi o último dia 15, será mais uma oportunidade para mobilizar a sociedade brasileira para o dia da Greve Geral da Classe Trabalhadora, no próximo dia 14 de junho.
É fundamental que nossas próximas mobilizações consigam indicar a união imprescindível entre as lutas em defesa da educação e contra a Reforma da Previdência. Essas duas frentes de luta são faces da mesma moeda e que, se potencializadas de forma adequada, tem o condão de incendiar as ruas desse país, já que ambas as bandeiras representam um ataque ao futuro de todos os brasileiros e brasileiras. É fundamental que a unidade dessas pautas reverbere em todo canto do Brasil. É nossa responsabilidade fazê-la!
O incremento das lutas daqui para frente deve intensificar o movimento de massas no país, a unidade entre todos os setores sociais e a mobilização permanente de nosso povo. Em função disso, a última reunião da direção da CNTE apontou algumas ações e diretrizes para todas as entidades afiliadas, a fim de contribuir com o atual processo de resistência no Brasil: (i) assumir as terças e quintas feiras como dias de pressão em cima dos parlamentares nos aeroportos brasileiros; (ii) de sexta a segunda, envolvendo também os sábados e domingos, propor ações nos Estados diante das casas dos/as deputados/as e senadores/as – fundamental atentar para a agenda dos/as parlamentares nos seus Estados, propondo ações diversas de pressão; (iii) do dia 20 a 24 de maio, realizar uma semana para que todos os/as trabalhadores/as em educação do país calculem seus prejuízos na eventual aprovação da Reforma da Previdência; (iv) no dia 30 de maio se somar ao chamamento do movimento estudantil e ocupar as ruas do país em mais um dia de manifestações em defesa da educação brasileira; (v) fazer do dia 31 de maio um Dia Nacional de Debates sobre o Corte de Gastos em Educação e a Reforma da Previdência; (vi) somar a nossa participação na Semana de Ação Mundial (SAM) da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, dos dias 02 a 09 de junho, quando todos se voltarão a debater os rumos do Plano Nacional de Educação – PNE; (vii) no dia 14 de junho se somar a todas as categorias de trabalhadores do país e realizar uma grande greve geral da classe trabalhadora; (viii) dos dias 14 a 26 de junho, propor a nossas entidades afiliadas se envolverem nos festejos juninos com ações criativas contra a Reforma da Previdência e em defesa da educação.
Todo esse conjunto de ações se presta a nos deixar em permanente mobilização contra os ataques promovidos por este governo ao conjunto da classe trabalhadora. Ocupar as ruas, as mentes e os corações do nosso povo é o caminho para derrotar essas medidas nefastas do governo Bolsonaro contra todos/as os/as educadores/as brasileiros/as. Não aceitaremos a tática de nos dividir para, assim, conseguirem aprovar essa Reforma da Previdência que põe fim a todo o nosso sistema de seguridade social. Se não é bom para nós, não pode ser bom para ninguém!

Brasília, 17 de maio de 2019
Direção Executiva da CNTE

Curso de Formação SINTE/CNTE/UFFS 2019 tem início neste sábado

Neste sábado (18/05), tem início o Programa de Formação de Profissionais da Educação Básica de Santa Catarina e Desafios Contemporâneos SINTE/CNTE/UFFS 2019. O Curso inicia na Regional do SINTE de Chapecó, às 8 horas, na Escola de Educação Básica Marechal Bormann.
Serão duas turmas a receberem conhecimentos sobre “Gestão de Entidade de Classe em Educação”, com Carlos Eduardo de Souza, e “Filosofia e Política, Fundamentos de Filosofia”, com Paulo Roberto Paludo. Conforme Evandro Accadrolli, Secretário de Formação Política e Sindical do SINTE/SC, responsável pela organização da atividade, o Programa de Formação de Profissionais da Educação Básica de Santa Catarina e Desafios Contemporâneos SINTE/CNTE/UFFS 2019 tem por objetivo, proporcionar e garantir à categoria, os fundamentos necessários e complementares à reflexão e à compreensão do processo histórico da luta dos trabalhadores.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Encontro Jurídico do SINTE acontece na próxima terça (21/05) na Regional de Palmitos

Será realizado, na próxima terça-feira (21/05), na Regional do SINTE de Palmitos, o Encontro Jurídico do SINTE/SC. Estarão na Regional, a Assessoria Jurídica e a Secretaria de Aposentados e Assuntos Previdenciários do SINTE/SC.
A partir das 8h30, haverá atendimento jurídico individual, com agendamento pelos fones: 49 36470106 - 49 999573315 - 49 99998-3687. Ás 14 horas, será realizado Seminário Jurídico para Aposentados. O encerramento será às 17 horas, com coquetel.
Todas as atividades do dia 21/05 serão no auditório da sede do SINTE Palmitos, Rua Independência, nº 373, Edifício Ipanema, Sala B.

SINTE/SC: Greve Nacional da Educação reúne 30 mil manifestantes em Florianópolis

A Executiva Estadual e todas as Regionais do SINTE/SC estiveram representadas na Greve Nacional da Educação. Lideranças da Regional do SINTE de Palmitos participaram da mobilização em Chapecó.

Cerca de 2 milhões de pessoas aderiram aos protestos na Greve Nacional da Educação, convocada pela CNTE, em abril, contra a Reforma da Previdência e contra os cortes de verbas na educação nesta quarta-feira (15). Essa foi a primeira grande manifestação do povo brasileiro, realizada em todas as capitais e em centenas de municípios, contra os retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
A hashtag #TsunamiDaEducação ocupou o topo dos assuntos mais comentados do Twitter Brasil ao longo do dia. O termo dá a dimensão da mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais, universidades, praças, ruas e avenidas das capitais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior do país.
Em Santa Catarina, cerca de 30 mil pessoas ocuparam as ruas de Florianópolis, dando um recado muito claro ao governo: não aceitaremos cortes na educação e nem o desmonte da aposentadoria. Os protestos aconteceram em mais 11 cidades catarinenses (Joinville, Itajaí, Blumenau, Camboriú, São Francisco do Sul, Lages, Criciúma, São Miguel do Oeste, Concórdia e Chapecó).
O SINTE/SC esteve na Coordenação das mobilizações pelo Estado, junto ao Fórum Estadual Popular de Educação, Centrais Sindicais, Movimento Estudantil Universitário e Secundarista, demais entidades sindicais e movimentos sociais. O recado ao governo foi dado: Não aceitaremos os cortes na educação e nem a reforma da previdência. As lideranças destacaram em suas falas que este é o começo da construção de uma grande greve geral da classe trabalhadora, que está marcada para o dia 14 de junho.

(Com informações da CNTE)