"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Para CUT, redução no salário-mínimo é resultado do golpe

Em nota, Executiva da Central condena medida de arrocho contra classe trabalhadora.

A Executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota, sexta-feira (18), condenando decisão do governo ilegítimo de Michel Temer, de reduzir em R$ 10,00 o valor do salário-mínimo de 2018.
Na nota, a CUT repudia a crueldade das ações golpistas contra os segmentos populares e conclama a sociedade brasileira a se mobilizar contra mais este ataque aos direitos dos trabalhadores
Na semana passada, a direção da CUT reuniu-se em São Paulo, para debater as principais propostas que serão levadas ao 15º Congresso Extraordinário da central, que acontecerá entre os dias 28 e 31 de agosto.  O enfrentamento à Reforma da Previdência, a anulação da Reforma Trabalhista e da legislação que tornou a terceirização irrestrita serão temas destacados no encontro.

Veja a seguir a íntegra da nota da CUT:
Temer tira dez reais do salário-mínimo para pagar a conta do golpe

Para economizar R$ 3 bilhões por ano, Temer anunciou nesta quarta-feira (16)  redução de R$ 10 no valor salário-mínimo previsto para 2018 - de R$ 976, o SM caiu para R$ 969.
Para a CUT, a justificativa do governo, escondida por trás de um argumento técnico, é mais uma medida de Temer para penalizar a classe trabalhadora com a retirada de direitos e redução da renda.
Um governo que gastou mais de R$ 15 bilhões em dinheiro público para se livrar da investigação de corrupção na Câmara dos Deputados, tira do bolso do trabalhador um dinheiro que poderia ser usado para comprar pelo menos 1 quilo de feijão (R$ 5,48) e outro de arroz (R$ 3,20) por mês. Isso é um crime contra a humanidade.
E isso em um momento de recessão profunda, com a economia estagnada, desemprego recorde, corte em programas sociais como bolsa família, fim de programas como o “Farmácia Popular”, congelamento de gastos na saúde e na educação; além de ataques sistemáticos aos direitos trabalhistas, como a reforma Trabalhista, terceirização, trabalho dos comerciários aos domingos e feriados e congelamentos de salários dos servidores.
A CUT entende que Temer não tem uma política econômica que aqueça o mercado interno, gere emprego e renda, estimule a circulação do dinheiro; trabalha com o extermínio da classe trabalhadora e dos mais pobres.
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que, o reajuste do salário-mínimo tem um efeito importante, pois contribui para aquecer o mercado interno, elevar os pisos salariais de categorias com salários mais baixos e os benefícios de quase 60% dos aposentados que recebem até 1 salário-mínimo.
Para a CUT, o governo ilegítimo e golpista de Temer não pensa nos/as trabalhadores/as, tirou o povo do Orçamento da União e comete um crime nunca antes visto na história do Brasil, que é reduzir o valor do salário-mínimo.
A CUT conclama toda a sociedade brasileira para que se junte as mobilizações que fará contra mais essa medida irresponsável e criminosa do governo Temer.

São Paulo, 18 de agosto de 2017

Executiva Nacional da CUT

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