"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

CNTE se soma à paralisação "Dia de Luto e de Luta" em Curitiba

Nesta quarta-feira, 30 de agosto, mais de cinco mil pessoas se manifestaram nas ruas de Curitiba (PR) pra relembrar o confronto do dia 30 de agosto de 1988. Organizada pelo sindicato dos trabalhadores em educação do Paraná (APP-Sindicato), a paralisação "Dia de Luto e de Luta" teve a participação do presidente da CNTE, Heleno Araújo.
"A concentração foi colorida e animada. O sindicato conseguiu uma audiência com três Secretarias de Estado. A mobilização foi positiva e mais uma vez marcou o histórico de 30 de agosto de 1988", avalia Heleno Araújo.
A mobilização ocorreu nas ruas de várias cidades paranaenses e denunciou o descaso dos governos Estadual e Federal com a rede pública de ensino. O cenário adoecedor e de violências permanece na atualidade, perpetuando as tragédias das mobilizações do “30 de Agosto de 1988” e do “Massacre de 29 de Abril de 2015”.
Sem negociar, os governantes Álvaro Dias (Podemos) e Beto Richa (PSDB), nos respectivos anos, proporcionaram a insegurança e ataques físicos e emocionais aos(às) manifestantes que buscavam justiça e reconhecimento profissional.
Sobre o dia 30 de agosto de 1988 - nesta data, o governo do Paraná descumpriu o acordo do piso de três salários mínimos. Como reação, os(as) professores(as) voltaram à greve, que foi violentamente reprimida. Policiais militares avançaram com cavalos, cães e bombas de efeito moral contra uma multidão de docentes na Praça Nossa Senhora de Salette, em Curitiba. A repressão deixou dez pessoas feridas e resultou na prisão de cinco manifestantes. O 30 de agosto se tornou uma data que simboliza a luta dos trabalhadores em educação por melhores condições de trabalho.
Massacre de 29 de abril de 2015 - mais um episódio de repressão da polícia do Paraná a professores da rede estadual de ensino deixou mais de 200 pessoas feridas, sendo que oito em estado grave. Treze pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública. A ofensiva ocorreu em frente à Assembleia Legislativa, onde 20 mil pessoas protestavam contra as mudanças na previdência para os servidores do Estado.

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