"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



terça-feira, 17 de outubro de 2017

Dirigentes e Sindicatos Cutistas acompanharam a posição dos deputados sobre a renegociação das dívidas do Estado

A CUT-SC se manifesta contra o PL que renegocia as dívidas do Estado, já que o projeto prejudica os servidores estaduais e todo o povo catarinense.

(Texto: Pricila Baade/CUT-SC)

Dirigentes cutistas e representantes do SINTE/SC e da FETRAF-SC  foram até a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (17) para acompanhar os deputados estaduais durante a votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do PL 350/2017, que renegocia as dívidas do Estado. O projeto irá prejudicar os servidores estaduais e todo o povo catarinense, já que limita os gastos primários que inclui a saúde, educação, segurança pública e políticas sociais.
A proposta do Estado vai de acordo com a emenda constitucional 95 do Governo Temer, que impõe um teto de gastos públicos para os próximos 20 anos e vai prejudicar toda a população ao diminuir os recursos para áreas essenciais.
Durante a votação do PL na Alesc, o deputado estadual Dirceu Dresch, do PT, manifestou sua oposição ao projeto e afirmou que o Governo do Estado está seguindo as regras impostas pelo governo de Temer, que espera que os estados diminuam os gastos com políticas sociais e que privatize todas as estatais e empresas públicas.  Ele ainda questionou a falta de informações que o projeto traz, sem anexar os contratos e documentos que especificam as regras da nova negociação entre as instituições financeiras e o governo. Mesmo assim, o projeto foi aprovado pela constituição, com votos contrários apenas dos deputados Dirceu Dresch (PT) e Rodrigo Minotto (PDT) e agora seguirá para a Comissão de Finanças.
Para a presidenta da CUT-SC, Anna Júlia Rodrigues, o problema não é a renegociação das dívidas, mas sim o compromisso que o Governo do Estado está assumindo em limitar os gastos com áreas essenciais para a vida da população. “Os servidores públicos estaduais serão fortemente prejudicados, tanto nas progressões de carreira, como nas possibilidades de reajuste salarial. Nós, da CUT-SC, continuaremos pressionando os deputados para que o projeto não seja aprovado”.

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