Com carro de som, vídeo e panfletagens a CUT-SC vai às ruas, praças e portas de fábrica alertar sobre o impacto na vida dos trabalhadores com a reforma Trabalhista
(Texto: Sílvia Medeiros - CUT-SC)
Numa ação inovadora, a CUT-SC contratou um caminhão de mídia móvel, que está percorrendo várias cidades do estado, para mobilizar as pessoas para a greve geral, informar sobre os prejuízos da reforma trabalhista e provocar uma reação da classe trabalhadora frente as reformas que retiram direitos.
Já passou por Joinville, dia 22 de junho, cidade do senador Paulo Bauer, do PSDB, Blumenau, de Dalirio Beber, do PSDB, no dia 23, e hoje, 26 de junho, percorre as ruas de Florianópolis e São José, principais colégios eleitorais de Dario Berger, senador pelo PMDB. Além dessas cidades, ainda essa semana, o caminhão vai para Joaçaba, Palmitos e região, no extremo oeste catarinense.
O caminhão, que funciona como um outdoor móvel, está plotado de vermelho com frases que questionam sobre a reforma Trabalhista, tem uma televisão acoplada que passam vídeos sobre o tema e uma caixa de som que circula com um áudio explicando os efeitos da reforma Trabalhista. Além disso, panfletagens estão sendo feitas em pontos estratégicos e com a presença do caminhão, com foto e o contato dos três senadores catarinenses, em que pede que os trabalhadores cobrem dos políticos o voto contrário à reforma.
Na mídia tradicional, a reforma trabalhista está sendo tratada como algo positivo aos trabalhadores e sendo apresentada como uma alternativa para gerar empregos. Não são apresentados os efeitos e as mudanças drásticas na legislação trabalhista e os efeitos na saúde e vida do trabalhador, como por exemplo a redução do horário de almoço para 30 minutos, o aumento da jornada de trabalho para 12 horas e o parcelamento das férias em três vezes.
A ação faz parte do Junho de Lutas, que prepara a greve geral para dia 30 de junho, próxima sexta-feira. A CUT-SC pretende dialogar com a população e alertar das mudanças nas relações de trabalho, com a aprovação dessa reforma. A votação no plenário do Senado Federal, estava prevista para dia 28 de junho, porém com a pressão das ruas a votação em plenário no Senado Federal, foi adiada para depois da greve geral.
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