Estudantes fortalecem Seminário Macrorregional Oeste do SINTE/SC

Hoje (20/10) à tarde, foi realizado, no anfiteatro da Unoesc/Xanxerê, o Seminário Macrorregional Oeste do SINTE/SC em Defesa da Educação Pública, contra a Reforma do Ensino Médio, contra a PEC 241/2016, contra a "Lei da Mordaça" (Escola sem Partido), e contra a Reforma da Previdência. Após o encontro, centenas de lideranças do SINTE/SC, trabalhadores em educação e estudantes participaram de um grande Ato Macrorregional, com passeata, nas ruas do centro de Xanxerê. Os estudantes fortaleceram a pauta de lutas do SINTE/SC, participando ativamente do Seminário e do Ato Macrorregionais.

Também, manifestaram-se, no evento organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, os professores da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Derlan Trombetta e  Willian Simões, a professora e

Deputada Estadual Luciane Carminatti, juntamente com Aldoir Kraemmer, Coordenador Estadual do SINTE/SC, Alvete Pasin Bedin, Secretária dos Aposentados e Assuntos Previdenciários do SINTE/SC, Evandro Accadrolli, Secretário de Formação Política e Sindical do SINTE/SC, Fabiana Folletto, Secretária Adjunta de Organização – Oeste – do

SINTE/SC. Com palavras de ordem, centenas de estudantes e trabalhadores em educação manifestaram repúdio à Medida Provisória 746, que trata da reforma do Ensino Médio, à Reforma da Previdência, proposta pelo governo federal, que prevê aposentadoria, a trabalhadores e trabalhadoras, aos 65 anos. Também, houve manifestações contra a PEC 241/2016, a qual retira direitos conquistados pelos/as trabalhadores/as, além de congelar os investimentos em educação e saúde públicas, por 20 anos, e contra a “Lei da Mordaça” (“Escola sem Partido”).

Repúdio à MP do Ensino Médio

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) aprovou, por proposição da deputada Luciane Carminatti, moção contrária à Medida Provisória 746/2016, ou a "MP do Ensino Médio". O documento será enviado aos presidentes do Senado e da Câmara Federal, e também aos parlamentares da bancada catarinense, em Brasília.

“A MP 746 é um desastre, para nós, educadores, e para todos que ainda estão na escola – e que sentirão, na pele, os efeitos de uma educação mal planejada. Temos certeza que os estragos feitos agora serão sentidos pelos brasileiros, por muitos anos”, lamentou a parlamentar.