O SINTE/SC, como entidade representativa de mais de 60 mil trabalhadores, que sempre esteve na luta pelos direitos dos servidores públicos, em especial da educação, pela garantia de todas as liberdades individuais e constitucionais a livre manifestação da expressão, vem por meio deste repudiar mais um ataque midiático e desnecessário a Universidade Federal de Minas Gerais, deflagrada pela Polícia Federal, no último dia 06, na operação denominada “Esperança Equilibrista”, onde conduziu coercitivamente dirigentes universitários em procedimento que, de maneira geral além de absolutamente preocupante, vem se tornando banal, ostensivo e ofensivo, atentando contra o amplo direito de defesa e a dignidade das pessoas.
O SINTE/SC manifesta a sua indignação por este estado de exceção pelo qual vem se tornando o Brasil, com um governo que legitima atitudes antidemocráticas, atentando contra a Universidade Pública, demonstrando claramente sua intenção de desmonte da educação pública e perseguição política a professores, reitores, ex-reitores e todo movimento social que objetive a emancipação dos cidadãos.
Em Santa Catarina, a trágica morte do Reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier, que teve sua vida e reputação exposta, sem qualquer direito a ampla defesa, através da mesma prática coercitiva e aplaudida por uma mídia irresponsável, parece não intimidar a continuidade de ações direcionadas como estas, que servem apenas para calar a voz dos nossos professores/as e pesquisadores/as, servidores e ativistas por uma universidade gratuita, laica, democrática e de qualidade.
Na onda do governo golpista de Michel Temer, que a cada dia segue seu plano entreguista da nossa soberania nacional, está o governador Colombo e seu secretário da Educação, que trabalham para o desmonte da escola pública e a inserção da iniciativa privada na educação pública estadual, a exemplo das OS – Organizações Sociais. Essas escolas continuam sendo sucateadas, precarizadas, municipalizadas, fechadas, etc. Além disso, tem suas lideranças perseguidas, punidas com faltas que a impedem de progredir na carreira, cerceando o direito constitucional a livre manifestação e organização.
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