"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

CNTE participa de audiência para celebrar os 70 anos Declaração Universal dos Direitos Humanos

Nesta segunda-feira (10/12), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promoveu um debate em comemoração aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948. A sessão foi presidida pela senadora Regina Sousa.
Para representar a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o presidente Heleno Araújo participou da audiência pública, no Senado Federal. Segundo ele, apesar do documento ser de grande importância, ainda não é respeitado. “Esta data é muito importante para a humanidade, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados, num mundo contraditório e difícil de entender. Com 70 anos de Direitos Humanos, a morte continua pegando a maioria do povo que não tem os Direitos Humanos respeitados”. O presidente da CNTE ainda alertou a respeito das injustiças sofridas pelos trabalhadores que movimentam a economia do mundo. “Atualmente, 2.578 pessoas são bilionárias no mundo e, no ano passado, tiveram um acréscimo de 20% do seu patrimônio, em contrapartida, 3,7 bilhões vivem na pobreza e não receberam nenhum acréscimo dos lucros produzidos”. Heleno acredita que a brutal concentração de renda, de terras e dos meios de comunicação são os motivos dos Direitos Humanos ainda não terem sido definitivamente conquistados para as pessoas. “Nós não podemos desistir de lutar. Estão matando o nosso povo, mas precisamos continuar lutando por aquilo que acreditamos, que é garantir esses direitos”.
O evento contou com a participação de Luiz Claudio Cunha, jornalista militante em Direitos Humanos; Beth Almeida, representante de familiares de Desaparecidos Políticos; Valdirene Silva de Assis, procuradora do Trabalho e Coordenadora Nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades - Coordigualdade do Ministério Público do Trabalho; Deise Benedito, Perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate a Tortura do Ministério dos Direitos Humanos; Fábio Félix, professor da Universidade de Brasília e Pesquisador do Sistema Socioeducativo; Adenilce Maria de Araújo Silva, representante do Fórum Nacional Permanente da Sociedade Civil pelos Direitos da Pessoa Idosa, e Luis Carlos Macedo, diretor da Federação de Aposentados e Pensionistas do Distrito Federal - FAP/DF.

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