"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Largo da Catedral de Florianópolis é palco para plenária em defesa da aposentadoria

Diversas faixas espalhadas reafirmavam “Não a Reforma da Previdência!”. A plenária popular teve o objetivo de esclarecer para a população os impactos do desmonte da previdência pública.

(Texto: Pricila Baade/CUT-SC)

O largo e as escadarias da Catedral no centro de Florianópolis foram ocupados, na última terça-feira (6), por pessoas preocupadas com o fim da aposentadoria. Diversas faixas espalhadas reafirmavam “Não a Reforma da Previdência!”. A plenária popular, chamada pelas centrais sindicais CUT, CTB, UGT, Intersindical, CSP Conlutas e o Fórum de Lutas em Defesa dos Direitos, teve o objetivo de esclarecer para a população os impactos do desmonte da previdência pública.
Na oportunidade, o técnico da subseção do Dieese da FECESC, Maurício Mulinari, trouxe dados que comprovam que os argumentos usados pelo Governo Temer para justificar a Reforma da Previdência são falsos: a previdência é superavitária e as novas regras não irão cortar privilégios, porque não mexem nas aposentadorias de quem realmente ganha muito, como o Judiciário e o alto escalão das Forças Armadas.
Maurício explicou que existem dois objetivos centrais por trás da Reforma da Previdência – garantir o assalto ao Estado promovido pela classe dominante brasileira e beneficiar os bancos, que irão lucrar bilhões com a previdência privada.  “A reforma não tem objetivo de garantir sustentabilidade para os aposentados, essa é uma grande mentira que o governo conta por meio de suas propagandas enganosas”.  O economista ressaltou ainda a agressão aos brasileiros que a reforma causa – rebaixando os valores das aposentadorias e impedindo que a classe mais baixa se aposente.
A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, também participou da plenária e reafirmou a importância de fazer um grande dia de paralisação e mobilização no dia 19 de fevereiro “Para conseguirmos impedir que aprovem mais esse golpe contra a classe trabalhadora precisamos mostrar nossa força. Dia 19 é dia de luta contra a Reforma da Previdência”.

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