"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sexta-feira, 4 de novembro de 2016

SINTE/SC: Nota de repúdio aos ataques sofridos pelo MST no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul

O SINTE/SC vem, através desta nota, repudiar a violência do estado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST -,  nesta sexta-feira,  04/11, em mais uma ação truculenta da polícia, batizada de “Castra”, que envolveu os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e teve como principal objetivo, prender e criminalizar as lideranças dos Acampamentos Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra, militantes assentados da região central do Paraná.
De acordo com relatos, em Guararema (SP), 10 viaturas da polícia civil invadiram a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), os policiais chegaram por volta das 9h25, pularam o portão da Escola e a janela da recepção, e entraram atirando em direção às pessoas que se encontravam na escola. Os estilhaços de balas recolhidos comprovam que nenhuma delas eram de borracha, e sim letais. Dois militantes foram detidos nessa ação.
Tais atitudes violentas e de repressão que vem se espalhando pelo Brasil, contra os movimentos sociais, estudantil, entidades sindicais, é claramente a demonstração do Estado de Exceção que estamos vivendo no Brasil, onde qualquer manifestação contrária às decisões deste governo são fortemente coibidas pela polícia, seja civil ou militar. O objetivo desses ataques é criminalizar os movimentos de luta pela terra e tentar enquadrar o MST na lei 12.850/2013, de definição de organização criminosa. No caso do MST, até o momento, foram presas seis lideranças, e estão à caça de outros trabalhadores, sob diversas acusações, inclusive, organização criminosa.
Em nota, o Movimento afirma que denunciam a escalada da repressão contra a luta pela terra, onde predominam os interesses do agronegócio, e lembram que sempre atuam de forma organizada e pacifica para que a Reforma Agrária avance. O MST, como movimento, organiza, há décadas, uma luta justa pela terra, para a produção de alimentos saudáveis, e, por isso, não poderão recuar jamais de seu compromisso.
Assim, o SINTE/SC entidade de luta, que representa os/as trabalhadores/as em educação da rede pública do Estado de Santa Catarina, reafirma seu repúdio a estas ações, se solidariza com os/as companheiros/as que estão sendo presos e perseguidos, por lutarem por seus direitos, e nos juntamos a eles. Todos/as lutamos pelas mesmas pautas: terra, moradia, saúde e educação universal, gratuita e de qualidade para toda a classe trabalhadora.

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