"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



quinta-feira, 19 de julho de 2018

SINTE/SC: Reenturmações no 2º semestre podem prejudicar alunos e professores

O governo do Estado anunciou que irá realizar reenturmações, a partir do segundo semestre, causando prejuízos à organização das escolas, aos docentes e estudantes. 
O SINTE/SC tem se posicionado constantemente contra essa política, por entender que o excesso de estudantes em sala de aula precariza o trabalho docente, leva ao desemprego de professores ACTs que poderão ter seu contrato cancelado devido à redução de turmas e carga horária, e atrapalha ainda, a vida funcional dos efetivos, dificultando a composição de sua carga horária, o que leva ao aumento do estresse dos trabalhadores, causando afastamentos para tratamento de saúde; além de atrapalhar o processo de aprendizagem, pois ao mudar de turma os estudantes precisam passar novamente por um processo de adaptação, o que leva tempo. 
O SINTE/SC tem realizado diversas lutas contrárias a reenturmação, obtendo vitória no ano de 2013, quando, devido à pressão sindical, o Ministério Público emitiu parecer, obrigando a Secretaria da Educação a enviar ofício circular, orientando as GEREDs para que cumprissem a Lei 170, que menciona metragem das salas de aula e limita o número de alunos nas mesmas. Outra questão importante a ser lembrada, é que além de respeitar a metragem das salas de aula na definição do número de estudantes, não é permitida a junção de turmas de turnos diferentes.
Neste sentido, orientamos que o professor não ceda à pressão das Gerências de ensino e direções das escolas, não permitindo a superlotação das turmas e denunciando caso a legislação não seja cumprida. 
O SINTE/SC vai continuar denunciando a política de precarização das escolas públicas, praticada pelo governo, informando e mobilizando a categoria para o enfrentamento, pois a qualidade da educação não pode continuar sendo atingida por práticas inconsequentes do governo e da SED.

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