(Texto: Vítor Santos - Foto: Miriam Zomer/Agência AL)
A discussão e votação no Senado Federal da chamada reforma trabalhista recebeu muitas críticas dos deputados catarinenses na sessão desta terça-feira (11). “O Senado começou a votar a reforma trabalhista que retira direitos e fragiliza as relações trabalhistas, separando o povo dos direitos”, afirmou Cesar Valduga (PCdoB), que destacou o parcelamento das férias, a terceirização irrestrita e a supremacia do acordado sobre o legislado como os principais retrocessos da reforma.
Dirceu Dresch (PT) concordou com o colega. “Hoje estão cometendo um crime contra o trabalhador, todos os países que destruíram as regras trabalhistas estão voltando atrás ou em gravíssimos problemas econômicos, precisa de uma regra porque se não só um lado ganha e não é assim que se constrói um país justo”, advogou Dresch, que criticou a prevalência do acordado sobre o legislado. “O que está na lei não vale, vale o que o trabalhador acertar com o patrão, mas qual a força do trabalhador para enfrentar uma multinacional?”, questionou Dresch.
Luciane Carminatti (PT) admitiu que a proposta será aprovada. “Depois que seguir para sanção do presidente, a lei (trabalhista) estará com os dias contados, mas por mais que tentem esconder a gravidade da proposta, vamos continuar denunciando”, prometeu a representante de Chapecó, que chamou a atenção para o enfraquecimento da Justiça do Trabalho e a extensão dos acordos coletivos ou individuais, que podem versar sobre jornada, remuneração e condições de trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário