"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



sábado, 30 de abril de 2016

Para quem acredita que educação pública de qualidade é possível

A Educação Proibida

(Resenha: Amanda Pupo)


“A Educação Proibida” (título original La Educación Prohibida) é um documentário de 2012, que discute a educação normatizada e os valores que sustentam o sistema de ensino tradicional.
O filme é um projeto realizado por jovens alunos que passaram a questionar a maneira que as pessoas são preparadas para viver em um mundo “adulto”.
Em uma pesquisa que cobre 8 países e com mais de 90 educadores entrevistados, “A educação Proibida” é eficiente ao passar um imenso panorama da atual situação do ensino a qual tem conservado comportamentos de competição, rivalidade e a supervalorização do lucro.
Estruturado em cenas ficcionais e as entrevistas com educadores, o documentário desvenda as bases do nosso ensino “Prussiano”, originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, que doutrina crianças e jovens a viver no sistema vigente, treinadas a “guerrear”.
Na contramão desse ensino engessado que vivemos, A Educação Proibida mostra as possibilidades de uma nova escola, livre, que respeita o processo de aprendizagem, o ensino prático, a integração, e a construção própria do mundo pelos alunos, em que a escola oferece ferramentas para que esses futuros adultos possam construir suas próprias opiniões e visões sobre a sociedade, sem doutriná-los a aceitar tecnicamente valores e costumes sociais instituídos.
Nessa nova escola, proibida, porque vai contra interesses dominantes, a postura do professor também deve mudar. O documentário mostra como a hierarquização vivenciada hoje através do medo e sentimento de inferioridade do aluno não ajuda no aprendizado, mas o desinteressa pela busca do conhecimento. A Educação Proibida é clara: entre a figura do educador e seus alunos o respeito e a troca de ideias formarão uma nova via de comunicação e uma sociedade mais justa e menos autoritária.
O filme foi financiado coletivamente, graças a centenas de co-produtores, e tem licenças livres que permitem e incentivam sua cópia e reprodução. Por isso, não deixe de assistir:
 

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