Então, sr. governador: Quantos mais terão de morrer por Covid-19, para mantermos as escolas fechadas em SC?
#EducaçãoÉEssencialVacinaçãoTambémÉ
#AulaPresencialSóComVacina
#VacinaParaTrabalhadorasETrabalhadoresEmEducaçãoAntesDasAulas
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE/SC) - Regional de Palmitos
Então, sr. governador: Quantos mais terão de morrer por Covid-19, para mantermos as escolas fechadas em SC?
#EducaçãoÉEssencialVacinaçãoTambémÉ
#AulaPresencialSóComVacina
#VacinaParaTrabalhadorasETrabalhadoresEmEducaçãoAntesDasAulas
Em entrevista, por telefone, à Rádio Aliança, de Concórdia (oeste catarinense), publicada dia 12/02, o secretário de Estado da Educação de Santa Catarina, Luiz Fernando Cardoso (conhecido como Luiz Fernando Vampiro) falou sobre o retorno das aulas presenciais, sem abordar graves problemas que afetam esse processo. Além de colocar em risco a saúde e a vida de milhares de trabalhadoras e trabalhadores em educação, estudantes e familiares, o governo do Estado lançou o Edital 097/2021, onde, no item 07, comete discriminação gritante:
“São considerados integrantes do grupo de risco os candidatos que se encaixem em um ou mais dos itens descritos abaixo, conforme o Informe Técnico Estadual da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19:
a) Gestantes;
b) Pessoas que coabitam com idosos portadores de doenças crônicas;
c) Pessoas com idade superior a 60 anos;
d) Pessoas que apresentam doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico”. O referido item (07) fere a ordem de classificação dos professores ACTs. Sobre isso, o secretário “Vampiro” nada falou, na entrevista.
#EducaçãoÉEssencialVacinaçãoTambémÉ
#AulaPresencialSóComVacina
#VacinaParaTrabalhadorasETrabalhadoresEmEducaçãoAntesDasAulas
Transcrevemos parte da entrevista, com áudio completo, logo abaixo:
“Quando nós tivemos conhecimento de que a área da educação estava no Grupo 4 de Vacinação, junto com a segurança pública e outros grupos, o governador rapidamente solicitou que nós fizéssemos documento (ele assinou esse documento), que foi enviado ao Ministério da Saúde e também ao Ministério da Educação, pedindo para que os professores, a área da educação seja incluída no Grupo 1. Basicamente, estamos fazendo levantamento de todos os professores que têm comorbidades, estão acima de 60 anos, estão encostados, enfim, estamos fazendo levantamento, porque, mesmo no Grupo 4, nós gostaríamos que a educação tivesse uma prioridade de vacinação. Eu tenho dito isso para as pessoas: Se houvesse vacina para ser comprada no mercado, nós, da educação, não nos furtaríamos em fazer essa aquisição para a rede escolar, principalmente, para os professores. Mas, infelizmente, não há venda ainda. Nós temos de esperar o Plano Nacional de Vacinação, e por isso nós estamos fazendo essa retomada de forma gradativa, sem qualquer tipo de pressão, de uma forma muito democrática, mas obviamente que também estamos aguardando a vacinação”.
(Quando o secretário afirma "estamos aguardando a vacinação" - certamente, eles não aguardam em sala de aula, nem na escola. Só para lembrar: “Significado de prioridade - Condição do que ocorre em primeiro lugar; o primeiro em relação aos demais”.)
Ouça a entrevista completa com o secretário de Estado da Educação, divulgada pela Rádio Aliança:
Governo de SC continua em surto bipolar: A mão que assina liberação de respiradores e transferência de doentes com Covid-19 é a mesma que libera aulas presenciais e atribui responsabilidade a mães/pais e gestores escolares
(Foto: Mauricio Vieira/Secom) |
(Foto: Solon Soares/Agência AL) |
Como exemplo, usou um projeto de lei (PL) que permite a educação familiar, que, segundo o parlamentar, “é o mais antigo dessa legislatura ainda não votado”. Bruno Souza acusou a presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, deputada Luciane Carminatti (PT), de deliberadamente travar a tramitação do PL por ser “ideologicamente contra” a proposta. “Isso não é leal com esse parlamento, com esse deputado, com as pessoas que fazem educação familiar”, disse o deputado, que foi apoiado em apartes pelos colegas Sargento Lima e Jessé Lopes (PSL).
O deputado aproveitou para lançar a candidatura da deputada Ana Campagnolo (PSL) a presidente da Comissão de Educação. “Nós, que representamos liberais e conservadores, precisamos conversar para colocar outras pessoas, alguém que não trate com preconceito pautas que são contrárias.”
A resposta da deputada Luciane Carminatti veio durante a Ordem do Dia, quando seria votado requerimento para dar prioridade ao projeto. Segundo a parlamentar, não houve qualquer ação para travar a tramitação do projeto de Bruno Souza e ainda alegou desrespeito por parte do autor da matéria. “Isso não procede e eu me sinto totalmente desrespeitada como presidente da comissão. Estou no meu terceiro mandato e nunca vi isso acontecer na Casa. As comissões são respeitadas no mérito e na tramitação.”
Carminatti fez um histórico da tramitação do projeto de lei complementar (PLC) para demonstrar que não houve travamento. “Esse PLC foi lido em plenário dia 26 de fevereiro de 2019. Foi aprovado na CCJ no ano passado, um ano e meio depois, dia 2 de junho de 2020. Ele veio para a Comissão de Educação depois de junho do ano passado”, recordou a deputada. “Eu apresentei um parecer, que foi aprovado por unanimidade, pelo diligenciamento, dia 24 de agosto. Não veio resposta, o deputado Bruno cobrou, fiz novo diligenciamento, também aprovado dia 11 de dezembro por unanimidade. Ficou um ano e meio na CCJ, ninguém pediu prioridade, ninguém disse que estava sendo segurado pelo presidente da comissão”, completou. O requerimento foi retirado de pauta por falta de quórum para votação.