"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... a vida é 'muito', para ser insignificante". Charles Chaplin.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Governo tem condições de cumprir a lei

      Após vários anos de luta, conseguimos em 2008, a aprovação da lei do Piso do Magistério ( Lei 11.738) a qual foi uma grande vitória.

       Porém alguns estados, incluindo SC, questionou a constitucionalidade da lei e, apenas em 2011, foi julgada a ação, dando ganho de causa para o magistério.

A partir desse momento, travou-se uma luta de 62 dias, nos quais tivemos muitas conquistas:
1)      A implantação do  piso,
2)      O reajuste do vale alimentação,
3)     A  anistia das faltas de greves anteriores,
4)     o progresso funcional.
Alguns pontos ficaram pendentes como:
1)       o concurso público;
2)       a descompactação da tabela;
3)       o aumento salarial conforme prevê a lei.
      Neste ano, para nossa surpresa, o governo não esta cumprindo com o que se comprometeu, quando repassa o aumento de 22,22% apenas para uma parte da categoria e não no plano de carreira como estabelece a lei.

      O estado de SC tem condições para pagar o piso, pois há anos  não aplica na educação nem o mínimo de 25% que é estabelecido por  Lei,  mesmo considerando os inativos e a UDESC. Além disso o estado deve corrigir o desvio de finalidade que acontece  com o FUNDEB, pois parte dos recursos continuam sendo destinados a outros órgãos comovem acontecendo em anos anteriores.

     Além do mais o estado gasta fortunas para a manutenção das Secretarias de Desenvolvimento Regionais, as quais possuem funções questionáveis pela sociedade. Nos anos de 2007 foram gastos 341 milhões; em 2008,  521 milhões; em 2009, 807 milhões e 2010 foram 820 milhões nas SDRs de SMO, Itapiranga e Dionísio Cerqueira. Destes valores aproximadamente 60% são gastos para custeio das mesmas, ou seja, um valor muito alto para manutenção da estrutura e pagamentos de salários que são fixados pela Lei Complementar 381/2007 e apenas 40% são investimentos na região.

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